O Lendário Dragão General romance Capítulo 263

O Rei Alegre sorriu.

— Dragão Negro, eu tenho limpado a bagunça que você criou durante todo esse tempo em Cansington. Você não pode pelo menos me ajudar uma vez? —

James olhou para o Rei Alegre e perguntou:

— O que você quer que eu faça? —

O comandante respondeu:

— Você é uma figura lendária no exército, adorado por muitos. Eu planejo fazer de você o Instrutor Chefe do treinamento especial. —

James imediatamente levantou a mão e interrompeu o Rei Alegre.

— Esqueça. Quero uma vida comum. Não quero um trabalho de militar. —

O Rei Alegre explicou:

— Você será apenas uma figura representativa. Com certeza vai motivar quem estiver participando do treinamento especial. Se anunciarmos que aqueles que passarem no treinamento especial conhecerão o Dragão Negro, os homens darão o melhor de si. Não há necessidade de você comandar os exercícios. Você só precisa aparecer e fazer um discurso motivacional, de vez em quando. —

— Entendi — James parou para refletir.

Depois de chegar a Cansington, o Rei Alegre o ajudara em muitas ocasiões, então fazia sentido que retribuísse o favor. ‘Uma mão lava a outra’, pensou.

— Tudo bem, estou dentro. —

Ao ouvir isso, o Rei Alegre ficou empolgado. Com a participação do General Dragão, a missão seria um sucesso estrondoso. A presença de James seria excepcional, porque sua história era a de um guerreiro dominante, moldado pela carnificina da guerra. De soldado comum, subiu na hierarquia muito rápido, pisando nos cadáveres de seus inimigos como um dragão correndo pelo caminho. O Rei Alegre tinha visto o poder do Dragão Negro e sabia que ninguém poderia resistir a ele em uma luta.

— James, tem mais uma coisa... — Continuou o Rei Alegre.

— Não enrole. — Respondeu James.

O Rei Alegre puxou um outro documento e o entregou a James.

— São ordens dos nossos superiores. Dê uma olhada. —

James analisou os papéis e franziu a testa.

— Você tem algo a ver com isso? Por que Henry assumirá um posto temporário nas Planícies do Sul? O que a formação de uma equipe de forças especiais dentro do país tem a ver com as Planícies do Sul? Por que você o nomeou? —

— Entendido. — Daniel ligou os motores e dirigiu até o destino.

Logo, eles chegaram. Na noite anterior, Henry foi abandonado por James num clube de luxo, para ficar com alguns mulheres. O homem experimentou a luxúria, passando a noite na boate e voltando para casa apenas pela manhã. Bêbado, acabou se esbarrando em uma garota e tiveram um desentendimento. Agora, a garota o seguira até a clínica. Henry encarava a jovem ruiva, que usava um vestido muito revelador, à sua frente, impotente.

— Senhorita, eu disse a você que foi sem querer. Eu esbarrei em você porque estava distraído e bêbado. Eu não estava tentando tirar vantagem disso para apalpá-la. Por que você está sendo tão insistente? —

A moça permanecia sentada em uma cadeira com as pernas cruzadas. Chupando um pirulito, ela falou, demonstrando deboche:

— Eu não me importo com os motivos. De qualquer forma, você se esbarrou em mim e terá que assumir a responsabilidade. Coincidentemente, não tenho para onde ir, no momento, então ficarei na sua casa, por enquanto. Posso te perdoar se me deixar passar um tempo aqui. Ou então, te denunciarei por assédio. — Dizendo isso, ela se levantou.

Baixando o decote, a moça puxou o braço de Henry, que se viu desprevenido, e apertou a mão do homem contra o seio.

— Pronto! Tenho suas impressões digitais em mim, agora. Se você rejeitar minha oferta, chamarei a polícia. — A garota falou com um olhar triunfante em seu rosto.

— Ei, Henry, você trouxe uma moça? —

Uma explosão de risadas desagradáveis veio da porta. Era James quem acabara de chegar, flagrando Henry apalpando o seio desnudo da moça.