O Lendário Dragão General romance Capítulo 295

Ela correu até o caixa e calculou.

— Aqui está a importância! — Ela mostrou o valor para o casal.

— Hahaha! Você não precisa olhar as coisas antes de comprá-las? Que tipo de loja é essa? Isso é um golpe? —

— Você está certa, minha jovem. O cliente tem que comprar as ervas depois de te fazer abrir as caixas. —

Um homem, na casa dos trinta, se aproximou. Ele vestia uma camisa preta de botão, mas tinha dois botões abertos e usava um colar de ouro. Dois homens corpulentos o seguiram. Muitos clientes se viraram para observar a cena, certos de que uma confusão estaria prestes a começar. O intrometido se aproximou deles, olhou para a caixa aberta na mesa e disse com um sorriso.

— Esta é a regra da farmácia, amigo. Ginseng não pode ser exposto à luz, porque perde seus efeitos. Você abriu várias caixas, o que representa um grande prejuízo para nós. Vou vender mercadoria estragada para os outros clientes? —

— Senhor Washington! — Lily o cumprimentou.

Após ficar ao lado de Washington, ela levantou a cabeça e lançou um olhar arrogante para James e Thea. Pela forma como eles falavam, ela percebeu que eram de Cansington, e não de North Cansington. Por isso, antes de retirar o ginseng considerado o tesouro da loja, ela notificara Washington, o responsável pela farmácia.

Os Xenos eram uma família influente em North Cansington e uma família representativa na Five Provinces Business Alliance. Washington Xenos era o terceiro filho da família, responsável por cuidar de alguns dos negócios locais.

— Que bobagem é essa de que ginseng perde o efeito depois de exposto à luz? Vocês estão forçando as vendas com essa baboseira? O que você fará comigo se eu me recusar a comprá-lo? — Thea olhou para Washington e o desafiou.

O homem, em resposta, gargalhou alto. Todos os clientes ao redor riram e olharam para Thea, como se tivessem ouvido uma piada hilária.

— Pessoal, por que vocês não contam para eles? Não é regra normal da loja? —

— É sim! — Algumas pessoas disseram.

Washington caiu na gargalhada como se escutasse a melhor piada do mundo.

— Já que não tem amor a vida, poderia ter dito antes! Rapaz, quebrem as pernas desse filho da puta! —

Os capangas sorriram, ansiosos, enquanto os outros clientes assistiam à cena como se vissem uma luta televisionada. A farmácia era de fato um negócio notório e nunca enganou os locais, dando até descontos aos moradores da região. No entanto, quando se tratava de enganar turistas, eram especialistas, tendo um largo histórico de extorsão no currículo. Os Xenos eram uma família muito influente, então as autoridades locais nem se davam ao trabalho de ajudar as suas vítimas, enquanto os clientes usuais, acostumados com a comodidade nos negócios da família, não se preocupavam em alertar os desavisados, como cúmplices.

Assim, os dois homens corpulentos se aproximavam de James. A plateia já imaginava aquele desconhecido esmagado no chão, implorando por misericórdia. Alguns até pegaram os celulares, planejando filmar e enviar em seus grupos de família depois. O general, no entanto, mantinha a expressão usual.

— Ajoelhe-se, seu fodido! — Um dos homens apontou para o rosto de James.

Em seguida, o homem montou a base e deu um cruzado, com força total, mirando no rosto do Dragão Negro. Sem dificuldade, o general levantou a mão ligeiramente e bloqueou o golpe, como se fosse uma pancadinha. Em um segundo, James levantou o pé e deu um chutou certeiro no esterno do adversário, arremessando seu adversário para cima das prateleiras de grãos e quebrando vários recipientes. O lugar caiu em um silêncio mortal, enquanto olhos amedrontados se arregalavam.