O Lendário Dragão General romance Capítulo 311

— Como você pôde mentir para mim, James? —

— Eu não menti! Só conferi, depois, e vi que ainda tinha algo! —

Thea pegou o cartão em suas mãos e resmungou:

— Estou curiosa para ver quanto dinheiro tem aqui! —

Dizendo isso, ela se dirigiu a um caixa eletrônico próximo e inseriu o cartão.

— Senha? — Ela se virou para James, que a seguia.

— Seis oitos. — James respondeu.

Thea estranhou, mas digitou. Ao ver o número na tela, ela riu, então se virou e repreendeu o marido:

— O saldo é zero, James. Por que você brinca assim? —

James coçou o queixo, porque o saldo era de fato zero. O cartão não precisava ter um valor guardado em uma conta, porque se tratava de uma ferramenta corporativa. O homem poderia apenas digitar o valor que gostaria de sacar e o governo do país arcaria com tudo. Thea não sabia disso, então só puxou o cartão e o devolveu a James.

Os dois deixaram isso quieto e foram até a filial da Herbal Biotech em North Cansington. Aquela era a maior farmácia de Cansington e foi fundada pelo famoso doutor Jay Fallon, que era conhecido não apenas em Cansington, mas em todo o país. Um leilão daqueles visava alcançar apenas os mais ricos, porque as ervas vendidas eram valiosas e inestimáveis.

Embora aqueles exemplares de ervas preciosas fossem considerados por muitos leigos como nada fora do comum, elas salvavam vidas de ricaços que se encontravam muito doentes.

— Eu ouvi de Quincy que você recuperou sua aparência. Ela até postou uma foto sua, mas quase não te reconheci quando te vi agora há pouco. — Julianna puxou o homem bonito e o apresentou: — Este é meu namorado, Quay Xenos. —

— Olá. — Thea estendeu a mão.

Quay olhou para a jovem, quase em transe, então estendeu a mão também, para o cumprimento, mas quase não soltou depois. Thea se livrou de seu aperto e forçou um sorriso estranho, em seguida ela puxou James e o apresentou:

— Este é meu marido, James Caden. —

— O quê? Esse é o tal James? —Julianna exclamou, como se examinasse um objeto peculiar em uma galeria de arte marginal. — Mulher, pelo que ouvi de Quincy, seu marido é um inútil que está sugando o dinheiro de sua família, que não trabalha e não tem ambição. — A mulher disse, indiscreta.