O Lendário Dragão General romance Capítulo 377

— Pare aí mesmo, Dragão Negro! — Willy pressionou sua arma contra Henry e disparou um tiro de advertência bem ao lado. — Pare aí mesmo ou eu vou matá-lo! — Disse ele com frieza.

James estava a cerca de dez metros de distância de seu adversário, então parou de andar. Naquele momento, um amontoado de armas de fogo foi apontado para ele, fazendo Willy cair na gargalhada.

— Veja só, Dragão Negro, que chance poderia ter? —

James encarou o mascarado e respondeu:

— Eu me mostrei. Agora deixe ele ir. —

— Como desejar. Este será o seu lugar de descanso final. —

— Já renunciei ao meu posto, mas ele ainda é um general das Planícies do Sul. Matá-lo apenas incorrerá na ira do País do Sol. Você está disposto a enfrentar a fúria do exército do Dragão Negro? Eu te asseguro: se ele estiver morto, o exército do Dragão Negro sairá da passagem e pisoteará todos os pequenos estados vizinhos. Sangue será derramado. Eu sou quem você quer, então deixe ele ir. — James ameaçou.

Ao ouvir isso, a expressão de Willy ficou preocupada sob sua máscara, porque o seu inimigo tinha razão. O bandido realmente tinha um mandante, e não usaria agir por conta própria, sem pedir aprovação. Com a arma ainda pressionada contra a cabeça de Henry, ele pegou um telefone e ligou alguém, para pedir instruções.

James o observou com muita atenção. A verdade é que Henry se encontrava às portas da morte, com o rosto quase sem vida. Como um médico talentoso, ele foi capaz de avaliar a condição de Henry com um único olhar. O homem ficou gravemente ferido e morreria em breve, se não recebesse intervenção médica urgente.

— Mestre, o Dragão Negro se mostrou. Meus homens vão matá-lo se eu der a ordem, mas o que devemos fazer com Henry...? —

Observando a situação com atenção, James Caden entendeu que já era hora de agir. Com gentileza, o militar acenou com a mão e agulhas prateadas voaram, derrubando vários dos homens, em um piscar de olhos. Willy, que permanecia escutando a voz pelo telefone, sentiu um choque atingir seu pulso, então largou o aparelho. O Dragão Negro avançou e chutou seu inimigo, num impacto que fez o criminoso voar na parede. Aproveitando a oportunidade, o lendário guerreiro ajudou Henry a se levantar. Quando se preparava para sair, os assassinos de elite, que se encontravam longe demais para que as agulhas os atingissem, bloquearam o caminho.

— Henry... — James os ignorou.

— O que vocês estão dizendo?! Eu dou as ordens! Matem ele, agora! —

Willy rosnou e apontou a arma para James, apertando o gatilho, sem cerimônia. O estouro da pistola ecoou entre as árvores, e o criminoso sorriu, antes mesmo que James pudesse entender que o baleado foi Henry. Analisando o local em que o amigo foi alvejado, supôs que não sofrera dano em um órgão vital, mas sangrava na lateral do torso. O Dragão Negro encarou o homem que atirou e gritou:

— Você está cansado de viver, desgraça? —

O mercenário gigante, afoito por uma luta justa, deu um passo em direção ao mandante e descarregou a mão no rosto de Willy. A verdade é que não havia motivo para que os assassinos de elite obedecessem àquele homem, porque já entendiam que ele não era o verdadeiro mandante. Além disso, enfrentar James seria a verdadeira recompensa. O rosto de Willy inchou e doeu, devido à força do tapa, tão poderoso que o derrubou no chão, como se fosse um saco de lixo.

— Queremos lutar contra o Dragão Negro sem que ninguém interfira, então os que estiverem de pé, não se aproximem! — Depois, virando-se para o militar, o homem disse: — Para você não dizer que eu jogo sujo, homem, sei que é um médico genial, então vou te dar meia hora, para tratar dos ferimentos do seu amigo. Então, vamos lutar. Você só pode deixar a montanha depois que derrotar todos nós. Se você perder, este será o seu túmulo, para que os abutres devorem seu cadáver. —