— Esse dinheiro deveria ser usado como capital para a recuperação de minha empresa! — Disse Thea.
David, desesperado, interrompeu:
— Mas você recebeu esse dinheiro de outra pessoa, foi um presente, certo? Na verdade, nunca pertenceu a você, se pensar bem! Você não vai apenas sentar e assistir seu irmão ser atacado por agiotas, vai? —
Furiosa com a falta de vergonha do filho, Gladys continuou batendo em David com a vassoura.
— Se os agiotas não acabarem matando você, eu vou! —
— Por favor, Thea, salve David. Ele aprendeu a lição! Ele não vai repetir esse erro nunca mais! — Implorou a esposa de David, que se aproximava da empresária.
— Thea, por favor. Eu sou seu único irmão — Acrescentou David, tentando amolecer a irmã.
Depois da surra, Gladys, que estava mesmo preocupada, olhou para Thea e sugeriu:
— Thea, você tem dinheiro no cartão, não é? Por que você não os ajuda a pagar a dívida? Você pode ganhar o dinheiro de volta eventualmente, mas se perder seu irmão, será para sempre! —
— Mãe! — Exclamou Thea, acuada no local. A soma de dinheiro em questão não era insignificante, mas sim um valor tão alto que tomaria quase tudo o que a jovem tinha no banco. — Mãe, os empréstimos não são legítimos de qualquer maneira. Que tal entrarmos em contato com a polícia? —
— Não! — David, rastejando em direção a Thea, prostrou-se na frente dela e disse: — Maximus tem homens em todo lugar. Se você chamar a polícia, ele tomará providências. Nossa família estará acabada! —
— Mas David, o valor é alto demais! Não faz sentido pagar isso! Não há garantia de que não irão tentar extorquir mais, depois! — Thea não estava disposta a se enfiar naquela história. Além disso, foi culpa de David de qualquer maneira. Por que ela tinha que pagar por seus erros? — Chame a polícia. Não há como eles irem contra a lei assim de cara, não importa o quão influentes eles sejam. — A moça foi firme em sua determinação.
David estava ciente do poder que Maximus possuía. Chamar a polícia não resolveria nada e, se o fizessem, os únicos a sofrer seriam os Callahan.
— Eu imploro, Thea. Não envolva a polícia! — Suplicou o rapaz.
Apesar das palavras de seu irmão, Thea decidiu que este assunto estava fora de sua responsabilidade. Ela pegou o telefone e fez a ligação necessária. Consternado, David murmurou:
— Acabou. Estamos perdidos. —
Gladys não expressou sua opinião, mas a mulher acreditava firmemente que chamar a polícia era uma ótima ideia. Benjamin, alheio a tudo, sentava-se ao lado e fumava seu cigarro. Logo, a polícia chegou e fez algumas perguntas. Depois de prometer que cuidariam do assunto, os agentes partiram, tentando tranquilizá-los com promessas indiferentes.
Enquanto isso, Maximus estava em um bar com um chefe da polícia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....