O Lendário Dragão General romance Capítulo 460

A assassina demonstrava poder e agilidade, contudo, James também não era fraco. Sua habilidade de movimento surpreendeu a agressora, que não conseguiu reagir a tempo. Quando finalmente o fez, percebeu que era tarde demais. O chute do general não atingiu o alvo pretendido, a cabeça, mas sim o torso. Como resultado, ela foi arremessada para trás, colidindo violentamente com uma árvore antes de desabar no chão.

Enquanto sua cabeça se inclinava para frente, a assassina cuspiu uma quantidade significativa de sangue. Apesar disso, tentou desesperadamente se levantar, mas James persistiu em sua perseguição implacável. Com um movimento ágil, ele a imobilizou, pressionando seu pé sobre ela. A assassina ficou totalmente incapaz de se mover, presa em seu domínio. O general, então, se abaixou para remover a máscara que escondia o rosto da profissional.

Naquele momento, ela puxou uma adaga de sua perna e a brandiu rapidamente na direção de James. No entanto, ele estava preparado para o ataque. Assim que ela se moveu, uma agulha de prata foi habilmente inserida em seu braço, fazendo com que perdesse força e deixasse a adaga cair no chão.

James sorriu e puxou a máscara da assassina, então usou mais algumas agulhas no corpo de sua oponente, depois se levantou e caminhou para se sentar em uma pedra próxima, enquanto acendia um cigarro. A força da agressora foi drenada de seu corpo, mas ela ainda podia se mover o suficiente para se endireitar e responder. Assim, a mulher se levantou, com grande dificuldade, e se sentou com as costas contra a árvore.

James a observou, enquanto fumava. Com certeza, a moça parecia jovem, em torno de vinte e cinco anos. O general observou também que era uma mulher muito bonita, mas havia uma indiferença fria no olhar da profissional.

— Fala logo: quem te mandou? —

— Eu não tenho nada para dizer para você. Apenas me mate logo, se é isso que você quer. Faz parte do trabalho. — A voz da assassina era comedida e calma.

— Não vai falar? — James sorriu e lançou outra agulha.

O projétil incomum cortou o ar e atingiu um dos pontos de acupuntura da assassina, que caiu no chão e soltou um grito de dor. Seu corpo ardia todo como se ela estivesse sob fogo. Entretanto, aquela era uma profissional bem treinada, então, um instante depois de soltar o berro, ela se calou, cerrando os dentes, para sofrer em silêncio.

James franziu a testa com a visão, porque conhecia a sensação que aquele golpe podia causar. O homem mal podia acreditar que alguém, além dele, pudesse suportar tamanha dor daquela maneira. Dando de ombros, caminhou até a agressora e tirou as agulhas de seu corpo, aliviando-a da dor. Em seguida, ele se sentou na rocha outra vez, pensando que, se a força não a faria falar, talvez devesse recorrer a uma abordagem mais diplomática.

— Apenas me mate. —

James franziu a testa, vendo que a mulher era muito mais determinada do que ele imaginara. O general ponderou por um momento, então caminhou até a profissional, com uma ideia para assustá-la. Exibindo um sorriso perverso, começou:

— Estamos em uma floresta densa, ninguém por perto. Você é bem bonitinha, acho que seria um desperdício só te matar. Vamos fazer algumas coisas antes, o que acha? —

A assassina fechou os olhos, sem se preocupar em resistir. Se aquilo fosse verdade, ela sabia que não teria nada que pudesse fazer para se proteger. Diante da óbvia falta de reação da moça, James resmungou em seus pensamentos. Afinal, quem diabos treinou aquela assassina? Como ela poderia manter a boca fechada com tanta força de vontade?