James ficou na árvore, sem fazer nenhum movimento. Diante do que ouviu, entendeu que a mulher havia falhado em sua missão, então que nada a esperava, exceto a morte. Viu uma oportunidade perfeita: poderia fazer com que ela se juntasse a ele, em vez disso.
Perto, atrás de uma grande árvore, a assassina ainda tinha a mão pressionada em seu ferimento, mas o sangue jorrava com pressão demais para ser contido daquela forma. O homem a atingiu muito próximo a um ponto vital, então ela não tinha muito tempo sobrando. O mascarado seguia, passo a passo, o sangue dela no chão, até chegar à árvore onde a assassina se escondia.
— Você conhece as regras, May. Um assassinato fracassado significa morte, mas também depende das circunstâncias. Você poderia ter sobrevivido se o inimigo não tivesse visto seu rosto. Você foi exposta, então, de acordo com nossas regras, você deve morrer. —
A mulher se afastou da árvore. Seu rosto estava pálido enquanto ela falava lentamente com o homem mascarado à sua frente.
— Todos esses anos, fiz tanto pela organização, mas só porque ele viu meu rosto, tenho que morrer? É do Dragão Negro que estamos falando. Quem mais chegaria tão perto quanto eu cheguei? —
— Regras são regras. — O outro assassino a respondeu com frieza, então apontou a arma outra vez.
De repente, um pequeno lampejo prateado voou e se cravou na parte de trás da cabeça do homem, que caiu como um boneco no chão. As folhas voaram para cima, depois flutuaram de volta, assentando-se sobre o chão da floresta. James se aproximou, com cautela da assassina, que, em seu limite, tombou para frente, um segundo depois de ver o general. O Dragão Negro caminhou até ela e olhou para sua camisa ensanguentada, então se ajoelhou e rasgou a peça, revelando uma ferida sangrenta em seu peito.
— Considere-se com sorte. — Disse ele.
O homem puxou um dos fios de sua arma da manga do paletó e enfiou a ponta dele no ferimento da moça, puxando o projétil da ferida, com muito zelo. Logo depois disso, James pegou algumas agulhas de prata e as usou para estancar o sangramento e proteger os órgãos vitais próximos à ruptura. Em seguida, ajudou a assassina a se sentar contra a árvore. A mulher se encontrava mortalmente pálida, mas se esforçou para falar:
— As pessoas diziam que o Dragão Negro tinha habilidades médicas incomparáveis. Parece que pude testemunhar por mim mesma. — Ela ficou chocada com o quão habilidoso o médico militar podia ser.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....