Jake caiu em si e falou:
— James, isso é muito excessivo. Você realmente acha que sobreviverá se tiver essa rede de inteligência subterrânea? Você sabe quantas pessoas importantes querem você morto? Você vai acabar morto, de qualquer maneira. —
— Você não precisa se preocupar com isso. — O general o encarou. — Vou contar até três. Se você não responder, entenderei como sua decisão final. —
— Um. —
— Dois. —
— Está bem, porra! Eu te ajudo. —
Jake finalmente cedeu, antes que James alcançasse o último número. O criminoso se via cercado pelo infame Exército do Dragão Negro. Não havia nada que ele pudesse fazer, exceto ceder às exigências do grande general. Sua única outra opção era uma bala no cérebro.
James sorriu, porque tudo estava acontecendo como ele planejara.
— Eu me livrei de todo o seu lixo maltrapilho que você tinha aqui. Vou deixar alguns de meus homens das Planícies do Sul com você. —
Jake Graham respirou fundo. Eles eram o Exército do Dragão Negro das Planícies do Sul, não havia o que fazer e não tinha mesmo comparar a habilidade de qualquer capanga às daqueles homens.
— Do jeito que está, sua rede atual, não é forte o suficiente para mim, nem chega até onde quero. O que você precisa fazer é expandir tudo. Preciso que você penetre a capital e, eventualmente, o mundo inteiro. —
— Faça você mesmo se é tão fácil. —
Nas palavras do general, construir um império de inteligência era como dar um passeio em um parque. A capital? O mundo inteiro? Aquilo era insanidade.
— Jake, respeito é bom e conserva os dentes. Lembre-se que sua vida está em minhas mãos, então é melhor você tomar cuidado com sua língua. Fique na linha, porque se você for bancar o difícil, posso acabar com sua vida e colocar qualquer outro vagabundo do submundo no seu lugar. — James falava como se estivesse resolvendo um assunto trivial.
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