O Lendário Dragão General romance Capítulo 599

James estava muito grato a Quincy, afinal, com a ajuda dela, Thea finalmente desistiria de conquistar o Dragão Negro romanticamente. Dessa forma, a possibilidade de que sua amada se divorciasse dele diminuiria. Assim, ele pensou sobre o pedido e concordou que não era uma oferta muito exigente.

— Tudo bem, mas apenas por um dia. —

Quincy revirou os olhos e o repreendeu.

— Por favor, acha mesmo que seria tão difícil ser meu namorado? Eu não sou bonita e gostosa? Sei que você acha isso! É óbvio que você acha isso! —

James sorriu sem jeito.

— Mas eu já sou casado. Como vou explicar para minha esposa se ela descobrir? —

— Não importa, vamos logo! —

Quincy não insistiu no assunto, apenas agarrou James pelo braço e se virou para sair. De longe, os dois pareciam íntimos um do outro, como qualquer outro casal. O homem prometeu a ela ser seu namorado por um dia, e se viu disposto a cumprir a promessa, desde que não cruzassem certa linha.

Thea, por outro lado, saiu correndo da Majestic em uma confusão de soluços e lágrimas. Durante todo aquele tempo, a jovem pensou que o Dragão Negro estaria apaixonado por ela, e que teria sido por isso que ele a ajudava em segredo e até a ajudou a ganhar o título de Asclépio no dia anterior. Todas as suas suposições a haviam enchido de esperança e a faziam ter muita certeza de tudo, então estava até preparada para se entregar a ele, talvez, se houvesse clima para isso No entanto, o que ela testemunhou no escritório destruiu tudo em que acreditava, fazendo-a acreditar que sua própria vida se tornava cada vez mais vazia de sentido.

— Por quê? Por quê?! — Lágrimas escorriam de seus olhos.

Devastada, ela voltou para casa.

— Thea, por que você voltou tão cedo? — Gladys se aproximou e, ao ver seu olhar desanimado, perguntou: — O que foi? O que aconteceu? Você não estava indo ver o Dragão Negro na empresa dele? —

— Mãe, não diga mais nada, por favor! —

Os olhos de Thea pareciam fundos e desprovidos de todas as emoções. Como um balão murcho, a moça se deitou, apática, no sofá. Sua mãe sentou-se ao lado dela e perguntou com preocupação:

— O que aconteceu? —