Muitos soldados fortemente armados e o oficial, que era um tenente, guardavam a entrada da região militar. Observavam a cena sem saber se deveriam intervir. O oficial se afastou e, discretamente, entrou em contato com alguém.
— Senhor, retiramos Lex Callahan daqui, mas o carro do Dragão Negro apareceu. Os Callahan estão impedindo que ele passe, parece até que não sabem de quem se trata... O que eu faço? —
— Faz seu trabalho. Ignora o resto. —
— Sim, senhor. —
Depois de falar com o Rei Alegre, o homem interrompeu a verificação de convites e aguardou.
Diante da confusão armada pelos Callahan, James não sabia o que fazer. Queria passar com o carro por cima daquela horda, mas eram a família de Thea. Tentou, então, argumentar. Baixou o vidro e esticou a cabeça para fora. Alguns Callahan, a essa altura, estavam em cima até do capô.
Firmemente, o Dragão Negro declarou:
— O que estão fazendo?! Só porque vocês não puderam entrar, não significa que eu não possa. Por acaso trabalham na organização da cerimônia, agora? —
Pretendia fingir, por ora, que simplesmente conseguiria entrar por sorte. Nesse momento, um carro de placa CAN00001, chegou. Assim que viram o veículo, os Callahan se afastaram. Os soldados bateram continência e deram passagem. Vendo isso, James apontou para o carro recém-chegado e disse:
— Viram? Tem um carro entrando! —
— James, você é idiota? — Tommy, do capô, gritou, como se fosse óbvio. — Acha que os soldados dariam passagem a qualquer um? Aquele carro é do prefeito. —
Gladys começou a se preocupar, então sussurrou para o genro:
— James, você tem certeza de que isso vai funcionar? —
Com confiança, James disse:
— Relaxa, sogrinha. Deixa só saírem da frente. Garanto que o carro tem passe livre. Se eu estiver mentindo, pode me cobrar o divórcio. —
— James? Eu não gosto quando brinca assim! — Thea soltou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....