James deu de ombros:
― O que você quer dizer? Eu sou apenas um órfão. Como eu poderia conhecer alguém como Alex Yates? ―
― Ah, vamos lá. E a Casa da Realeza, então? ―
James começou a dar uma explicação:
― Como eu poderia pagar um lugar como aquele? Pertence a um amigo. Nós crescemos juntos no orfanato. Ele está fora do país e sabia que eu precisava de um lugar para ficar, então gentilmente me permitiu ficar lá e cuidar da casa para ele. ―
― Mesmo? ― Thea parecia não acreditar.
― É claro. Por quê? Planeja se divorciar de mim se a Casa Real não for minha? Um pouco materialista, não é? ―
― Não! ― Thea fez beicinho ― você me ajudou a me recuperar e me deu um novo sopro de vida. Estamos casados agora e eu sou sua esposa. Dinheiro não é um problema. Eu cuidarei de nós! ―
Nesse momento, uma mulher correu e se jogou contra a janela do carro.
— Thea, me desculpe! É tudo culpa minha! ―
Seu cabelo estava uma bagunça e seu rosto estava vermelho e inchado. Parecia que ela tinha sido espancada.
A mulher era Jane Whitman e Linus a seguia de perto. Assim que a alcançou, ele puxou seus cabelos com violência e a jogou contra o carro, com força.
― Sua vadia! Perdi meu emprego por sua causa! Eu vou matar você! ―
― James... ― Henry começou a dizer.
James pensou por um segundo e concluiu, acenando com a mão:
― Não é da nossa conta. Vamos embora. ―
― Querido... ― Thea olhou para Jane, que estava gravemente ferida. Preocupada, ela perguntou ― querido, vai ficar tudo bem? ―
James sorriu para ela:
― É melhor não nos envolvermos. ―
― Thea, sinto muito. Não sabia que você conhecia o diretor. Por favor, me ajude ― Jane caiu de joelhos, implorando.
Depois que Linus terminou de espancá-la, ele veio para a frente do carro. Tirou um maço de cigarros e ofereceu um a Henry:
― Você poderia, por favor, abaixar a janela? Por favor, deixe-me falar com a Senhora Callahan. ―
Henry se virou para pedir permissão a James, que assentiu levemente.
Linus foi para a janela traseira e ofereceu um cigarro a James, que não aceitou. Então, Linus sorriu, sem jeito:
― Senhora Callahan, foi minha culpa não saber o quanto você é importante para o Senhor Yates. Faça-me um favor e diga a ele para não me demitir. ―
Ele pegou um envelope e o ofereceu a Thea:
― Aqui estão, dez mil dólares, como um pequeno gesto de desculpas. ―
Thea olhou para James que passou o braço em volta dela e sorriu:
― Querida, vamos embora. Temos que mostrar o contrato para seu avô. Ele só nos aceitará como um casal oficial, com a aprovação dele. ―
Thea entendeu, concordando com a cabeça. Além disso, ela não conhecia Alex Yates e não podia ajudar nenhum deles. Mas, de qualquer maneira, a culpa era deles.
― Henry, vamos embora. ―
― Certo. ―
Henry ligou o motor e partiu.
― Thea... ― Jane permaneceu ajoelhada no chão, chorando e murmurando.
Mas, Thea a ignorou. No caminho, ela finalmente relaxou e achou a situação toda um pouco engraçada, então, se virou para James e perguntou:
― Querido, você acha que os dois perderam o emprego por minha causa? ―
James respondeu, como se também tivesse pensado sobre o assunto:
― Não inteiramente. A Celestial é uma grande empresa, e eles nunca permitiriam que um trabalhador como Linus estragasse seu nome. Da maneira como ele estava abusando de seu poder, era apenas uma questão de tempo até que fosse demitido. Tudo o que você fez foi apressar as coisas. ―
Thea se sentiu aliviada, depois de ouvir James dizer isso.
Logo, eles chegaram aos Callahan.
Desde que os Callahan souberam que Thea havia recuperado sua bela aparência, não paravam de fazer planos para ela e Tommy tinha até convidado um amigo, planejando apresentar Thea a ele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....