O Magnata pai de trigêmeos romance Capítulo 5

Resumo de Capítulo 5: O Magnata pai de trigêmeos

Resumo de Capítulo 5 – Uma virada em O Magnata pai de trigêmeos de Pink Dolphin

Capítulo 5 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Magnata pai de trigêmeos, escrito por Pink Dolphin. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Com força, Anthony agarrou os ombros de Anne e a empurrou. A jovem gritou de dor quando se chocou contra a mesa, fazendo com que dois copos caíssem sobre ela. O líquido espirrou em seu rosto e umedeceu seu cabelo.

Anthony se sentou, preguiçosamente, no sofá, com as pernas cruzadas, enquanto observava Anne, com um olhar frio e sombrio.

Pat tentou agradar a Anthony, oferecendo uma bebida. Mas, ao invés de receber o copo, o homem continuou olhando para Anne, dizendo apenas:

― Não quero ser servido por você! ―

As mãos de Pat estremeceram antes que ele entendesse, mas, finalmente, surgiu uma expressão de entendimento em seu rosto e ele entregou a garrafa de vinho para Anne.

A jovem tremia tanto, de pavor, que mais parecia que estava encharcada em água gelada. Ela sabia que Anthony pretendia humilhá-la e, se ela desobedecesse, nunca seria capaz de sair daquela sala. Por isso, pensando nos três filhos inocentes e adoráveis que tinha deixado em casa, Anne engoliu o orgulho e estendeu a mão trêmula, pegando a garrafa de vinho e servindo a bebida.

Anthony segurou o copo e esvaziou em um trago, mantendo os olhos fixos em Anne.

― Eu posso ir agora? ― Anne perguntou, trêmula, enquanto se ajoelhava no chão, sentindo-se extremamente desconfortável.

As pessoas ao redor assistiam a cena, petrificadas, como se fossem figurantes em um filme, enquanto Anthony controlava a cena, como o rei.

Interrompendo, Pat entregou um copo a Anne, dizendo:

― Como você quer partir tão cedo? É uma honra beber com o Senhor Marwood. Beba! ―

― Eu não bebo ― Anne recusou, virando o rosto.

Entretanto, Anthony levantou a mão e segurou sua mandíbula, com firmeza. Seus olhos brilhavam na escuridão, quando disse:

― Você está me dizendo que nunca bebeu antes? ―

Anne susteve o olhar duro, com olhos lacrimejantes, ela estava se segurando, ao limite, para não começar a chorar.

― Aquela mulher desgraçada não te ensinou nenhum dos truques que usou em meu pai? ―

― Minha tia nunca fez nada vergonhoso. Você se enganou... ― Anne sabia que Anthony se referia à sua tia e se sentiu injustiçada.

― Claro que você pensa isso, você é igual a ela! ― Anthony aumentou seu aperto, quase quebrando a mandíbula da jovem, que gritou de dor.

― Anne Vallois, mais uma vez você caiu nas minhas mãos e nem pense em escapar ― Anthony soltou o aperto e deu um tapinha no rosto da jovem que, sentindo-se desesperada, não aguentou mais e caiu no chão, chorando amargamente.

Pat, que estava ao lado da jovem, a puxou, tentando colocá-la de pé, dizendo:

― Vamos, beba! Você não pode se recusar a beber quando estiver aqui. ―

Outro homem e uma mulher o ajudaram e Anne foi forçada a sentar no sofá, enquanto eles empurravam copos de bebida para ela. Ela não teve escolha a não ser beber.

Como a bebida era muito forte, a jovem achou muito difícil de engolir. Por isso, cada gole vinha acompanhado por mais lágrimas.

Uma das mulheres correu até Anthony e sentou-se ao seu lado para servir-lhe bebidas. A prostituta tentava agradá-lo, mas Anthony mantinha os olhos fixos na mulher que odiava, de todo o coração.

No sexto drinque, Anne estava bêbada e tudo era um borrão para ela. Mesmo assim, a jovem se esforçava, tentando se manter consciente e, quando sentiu alguém tocar sua coxa, entrou em pânico. Ela estava tão paranoica que saiu correndo, tentando escapar.

Aproveitando o momento de lucidez, Anne entrou no banheiro e se trancou em uma cabine, tentando vomitar, sem sucesso. Tudo o que conseguiu foi chorar ainda mais, enquanto se sentia injustiçada. “O que eu fiz de errado para ser tratada dessa maneira?”

Quando tinha quatorze anos, e sua mãe morreu, todos os parentes a trataram como um empecilho, menos sua tia, que a acolheu como uma filha. “Como alguém como ela poderia ser uma mulher promíscua?”

Desde que Anne começou a viver com a família Marwood, chamando Anthony de irmão, ele pareceu se ofender e a tratá-la mal, agindo como se a odiasse. Entretanto, ela percebia que mesmo tendo deixado a cidade e se afastado da família, o pesadelo continuava.

De repente, a porta do banheiro se abriu e fechou, com um estrondo e Anne estremeceu, sentindo uma aura aterrorizante vindo de trás dela. A jovem sentiu calafrios que iniciavam na base das costas, correndo direto para sua cabeça.

Antes de virar a cabeça, a jovem já sabia quem emanava aquela aura.

― Eu bebi tudo o que me deram, já posso... Ahhh! ― Antes que Anne pudesse terminar a frase, seu cabelo foi puxado para trás, com força. Seu pescoço ficou tenso e dolorido, enquanto era forçado para trás.

O rosto demoníaco sorriu com crueldade, enquanto dizia:

― Eu dei permissão para que você viesse para o banheiro? ―

Talvez fosse o álcool, mas, a cabeça de Anne estava dormente e o medo foi direto para sua alma.

Ofegando, a jovem conseguiu dizer:

Quando acordou, Anne se sentou, em estado de choque. Mas, percebendo que estava no quarto da mansão e não em algum lugar aleatório, deitada com um homem qualquer, uma sensação de alívio tomou conta dela. Afinal, ela tinha desmaiado no banheiro daquele bar e não tinha ideia do que tinha acontecido depois daquilo.

A jovem estava com uma ressaca terrível, mas seu ombro doía ainda mais. Então, Anne franziu a testa e gemeu de dor, se arrastando para fora da cama e indo ao banheiro. Percebeu que ainda usava o mesmo vestido preto que realçava suas belas curvas. Mas, havia uma marca de sangue pisado em seu ombro. Era o resultado da mordida de Anthony que parecia uma marca de nascença.

A jovem suspirou, desanimada. Levaria, pelo menos, dez dias para aquilo desaparecer.

Parecia que Anthony a odiava mais agora do que quando ela tinha quatorze anos e, pensar nisso, fez com que ela sentisse calafrios por toda parte.

Anne estava ainda mais determinada a deixar a mansão, a qualquer custo.

Durante o dia, a jovem se mantinha calma, perambulando pela propriedade e se familiarizando com o local. A propriedade era chamada de ‘A Curva’, enquanto a casa era chamada de ‘Mansão Real’. Toda a região, que custava centenas de milhões de dólares, era propriedade de Anthony. Em outras palavras, era impossível sair da Curva a pé, a menos que Anthony permitisse.

Curiosa, sem conseguir imaginar como Anthony tinha ficado tão poderoso, Anne ligou para a tia e, depois de disfarçar com uma conversa trivial, perguntou:

― Você sabe quem é o dono da Curva? ―

Depois de pensar um pouco, Sarah respondeu:

― Ninguém sabe quem é. Dizem que faz parte de um grupo misterioso e nem mesmo seu tio sabe quem são. No entanto, eles têm tanto poder em Luton que muitas pessoas tentam se dar bem com eles. Afinal, Luton agora é muito diferente de antes ― disse Sarah.

Anne mordeu os lábios e ficou em silêncio.

Anthony deve ter começado a plantar sua fortuna em Luton, há muito tempo. Para que, quando os magnatas reagissem, fosse tarde demais.

Nem a família Marwood fazia ideia de que o grupo misterioso estava diretamente ligado à sua família.

Depois de pensar um pouco, Sarah prosseguiu:

― Além disso, o dono da Curva também é dono do Grupo Arquiduque. ―

― Grupo Arquiduque? ―

― Sim! Eles possuem o arranha-céu mais alto de Luton. Eles surgiram nos últimos cinco anos e antes que alguém percebesse, controlavam toda a Luton. Que dor de cabeça! Eu me pergunto o que é preciso para se familiarizar com um magnata como este. Que mistério! ―

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