O Padrinho(Triologia Ella Monteiro) romance Capítulo 39

Fui com o André buscar meu carro, já aproveitei para dizer que vou pagar por todo o estrago, ele me disse que não precisa, mas eu faço questão.

No caminho de volta para casa, fiquei pensando na reação da Mel sobre o acontecido, eu achava que ela estaria mais brava, porém até que foi de boa.

Inventei de acampar para compensá-la por ter perdido a praia e pelo papelão de ontem.

O Jhon me dizendo para pular fora enquanto é tempo fica martelando na minha cabeça.

Imagina só, eu não vou fazer isso, estou muito feliz com ela, completamente apaixonado.

Eu vou me controlar e vai dar tudo certo.

Depois de arrumar tudo que é necessário para um acampamento, saímos de casa por volta das 14:00h, passamos no supermercado e seguimos para o Pico da Pérola.

-Eu tenho o hábito de ir lá sozinho, principalmente quando quero relaxar e dessestressar.

No caminho ela deixou evidente a sua pouca idade, colocando umas músicas da moda e cantando junto, tirou os sapatos e colocou os pés sobre o painel do carro, além de ter ido comento e sujando todo o carro.

Para um cara como eu, acostumado com silêncio e arrumação, isso seria a conta de me irritar, mas eu olhava para ela e achava lindo esse lado infantil dela.

Quando entramos na rua de terra, ela tirou o cinto de segurança e deitou no meu colo.

Eu fui fazendo carinho em seu rosto e pensando na sorte que eu tenho.

Depois de uma hora e meia estávamos no topo do pico.

-Nossa amor, que show ! Ela disse olhando a paisagem.

-Muito show né ? Gosto muito daqui.

-É sempre assim deserto ? Sem ninguém ?

-Não, toda vez que venho tem gente aqui, acampando ou só passeando mesmo, é capaz que ainda chegue alguém.

-E não é perigoso ? Porque um lugar tão afastado assim parece perigoso...fácil de aparecer um bandido.

-Nunca aconteceu nada comigo, mas em todo caso sempre trago minha arma.

-Você pode andar com arma ?

-Eu tenho porte, fiz curso de tiro e tal...tá tudo certo, eu posso sim.

Montei a barraca, e fui me preocupar com o fogo, porque aqui a noite faz frio.

Minutos após terminar de arrumar tudo, chegou um carro com dois casais também para acampar, mas montaram as coisas deles do lado oposto de onde a gente tava.

Eram todos muito jovens, provavelmente baseando a idade da Mel.

Com música, bebidas e bagunça, eles se comportavam bem diferente de nós.

Eu e a Mel estávamos sentados olhando o por do sol, quando o cheiro de maconha infestou o lugar.

-Não acredito que esses babacas estão fumando maconha, assim na nossa cara.

-Deixa eles, nada a ver.

-Nada a ver ? Como assim Mel, você acha normal ?

-Não vejo problema, os meus amigos também fumam, para mim é normal.

-Não vai mesmo, porque eu não vou deixar.

Abracei ela e dei um beijo em sua testa.

Fiquei pensando se era brincadeira mesmo, ou ela só falou que era pra eu não brigar com ela...Tenho que ficar de olho, porque não vou permitir isso.

Os moleques continuavam na maior bagunça, sorte que estavam afastados de nós, enquanto isso eu e ela comiamos um marshmallow quente e tomávamos vinho.

Ela me contou como foi a sua adolescência apaixonada por mim...

-As minhas amigas ficavam arrumando os moleques pra mim, e eu não queria, só pensava em você... Elas falavam que eu era louca por gostar do meu padrinho.

-Você sabe que elas tem razão né ? Isso aqui é uma doideira mesmo, mas eu estou adorando. Falei puxando ela para um beijo.

E é assim que começa, o tesão é instantâneo, só encostar pra acender o fogo.

Em segundos ela estava nua, com um cobertor nas costas, cavalgando no meu pau a luz da lua que já brilhava no céu.

-Ai que delícia Mel... Isso, mete gatinha.

-Hummmm Pitty.....hummmm

-Geme cadela, geme pra mim, que eu adoro.

Ela tá cada vez mais gostosa e trepando cada vez melhor.

Estávamos bem próximos da barraca, que tapava toda a visão, então não dava para o pessoal nos ver, mas provavelmente dava para escutar, pois ela geme como uma louca e eu falo palavrão o tempo todo.

Nem ligo, enquanto eles fumam maconha e enchem a cara de cachaça, eu faço uma coisa muito melhor.