O poder do Dragão romance Capítulo 2664

A floresta ao redor da Seita do Caldeirão Esmeralda estava silenciosa, exceto pelo canto suave dos pássaros e pelo farfalhar das folhas sob os pés dos dois. O crepúsculo pintava o céu com tons de laranja, e o ar fresco carregava um leve aroma de pinheiros.

Viola, com o rosto ainda corado pela ousadia de sua proposta, ouviu a resposta de Jared com uma mistura de vergonha e surpresa.

“Você está certa. Se eu aceitasse ser seu parceiro, teria a Seita do Caldeirão Esmeralda e você. Mas não posso ficar aqui para sempre. Tenho muitas coisas para resolver”, disse o rapaz, com a voz calma, mas firme. “As seitas e facções sob meu controle são muito mais poderosas que a sua, e tenho outros confidentes. Abrir mão deles por você seria impossível.”

As palavras dele a atingiram como uma brisa fria, e uma sombra de decepção cruzou seu rosto. Não esperava uma rejeição tão direta, e suas palavras revelavam um Jared muito maior do que ela imaginava, alguém com conexões e poder que eclipsavam a Seita do Caldeirão Esmeralda.

Ele deve vir de uma linhagem incrível, pensou, sentindo-se pequena diante da magnitude de sua recusa. “Desculpe-me”, murmurou, o constrangimento tingindo sua voz enquanto dava um passo para trás, pronta para fugir da situação embaraçosa.

O rapaz, percebendo sua inquietação, suavizou o tom. “Não precisa se desculpar. Não vou ser seu parceiro, mas vou te ajudar a recuperar a Seita do Caldeirão Esmeralda. Sou um discípulo da seita agora, e Hosen está destruindo o legado do seu pai. Isso é motivo suficiente para mim.” Ele ofereceu um sorriso encorajador, tentando aliviar a tensão.

A mulher, surpresa, ergueu os olhos, a gratidão iluminando seu rosto. “Sério? Você faria isso?”, perguntou, com a voz carregada de esperança. “Obrigada. Eu... realmente aprecio isso.”

Jared acenou com a mão, minimizando o gesto. “Está ficando tarde. Melhor voltarmos antes que o Sr. Samoll comece a imaginar coisas de novo”, disse, com um toque de humor.

Viola assentiu, um leve sorriso curvando seus lábios enquanto o seguia. Mal haviam dado alguns passos pela trilha quando sombras emergiram da floresta, figuras vestidas de preto bloqueando seu caminho. O rapaz fez uma careta, instintivamente se colocando na frente dela, seus ombros largos formando uma barreira protetora. O gesto, embora automático, fez o coração dela acelerar, uma sensação de segurança envolvendo-a.

“Quem são vocês?”, perguntou o rapaz, com a voz firme, com os olhos examinando as figuras. Podia sentir a aura demoníaca emanando delas, uma energia que o lembrava de encontros passados.

O jovem assentiu, sem recuar. “Sim, sou eu.” Ele estreitou os olhos, a mente acelerada enquanto analisava a aura de Faiyar. Demônios? Aqui, tão abertamente?

BOOM!

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