O poder do Dragão romance Capítulo 2686

Nas profundezas da piscina medicinal da Seita do Caldeirão Esmeralda, o jovem flutuava em um espaço etéreo, envolto pela luz pulsante do colossal arranjo arcano acima de sua cabeça. A essência draconiana à sua frente tremia, sua aura intensa reverberando com o Poder dos Dragões que pulsava em seu peito.

Feixes de luz branca dançavam a partir das runas da formação, como se tentassem acalmar a essência selvagem. O rapaz, com os olhos arregalados, observava a cena, com a mente girando com perguntas.

“O que é este lugar? Estamos no estômago de um dragão gigante?”, perguntou, com a voz ecoando na escuridão, enquanto as estruturas cristalinas semelhantes a ossos ao seu redor reforçavam sua teoria.

O homem com chifres, uma projeção brilhante, sorriu e balançou a cabeça. “Não, não é o estômago de um dragão”, respondeu, com a voz calma, mas enigmática.

O jovem, frustrado com a falta de clareza, pressionou: “Você disse que está preso aqui. Então, eu estou dentro de você? Quem te prendeu? O que está acontecendo?” Sua confusão era palpável, e a Espada Matadora de Dragões ainda estava em suas mãos, pronta para qualquer eventualidade.

O homem ergueu a mão, com um gesto suave, mas firme. “Eu mesmo montei essa matriz arcana para me prender”, revelou, deixando o rapaz atônito. Se prender? Por quê? Antes que pudesse perguntar, o homem apontou para a essência draconiana. “Olhe com atenção.”

Jared voltou-se para a essência, e seus olhos se arregalaram de espanto. No núcleo da essência, uma chama negra tremeluzia, fraca, mas persistente, desafiando a pureza imaculada que uma essência draconiana deveria possuir.

Isso não é possível, pensou, perplexo. “O que é isso dentro da essência?”, perguntou, com a voz carregada de curiosidade.

O jovem sentiu um arrepio. Batalha Celestial... A menção reacendeu sua curiosidade sobre sua origem. “Então você estava lá! O que aconteceu naquela época? E meu pai? Dizem que sou filho de um dragão, a Verdadeira Forma do Dragão Dourado. Você sabe quem ele é?” As perguntas jorraram, impulsionadas pela rara oportunidade de estar diante de um Draconiano, alguém que poderia ter respostas sobre sua linhagem.

O rapaz suspirou, frustrado, mas reconheceu o padrão. Sempre a mesma relutância quando pergunto sobre meu pai. Ele mudou de abordagem. “Então por que me trouxe aqui? Qual é seu objetivo?”, perguntou, com os olhos estreitando. Sabia que o homem não o guiara até o interior da matriz arcana sem motivo.

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