O Preço da Tentação romance Capítulo 448

Quando percebeu que alguém tinha entrado, a pessoa já estava ao lado dela, na mesma névoa de água.

Ela parou por um instante, tentando fugir instintivamente.

Mas ao virar a cabeça, encontrou o olhar provocador de Sérgio.

Ela respirou fundo, tentando se acalmar:

— Você... Quando você entrou?

Embora já tivesse feito coisas mais íntimas com Sérgio incontáveis vezes, ela ainda não estava acostumada a se expor tão abertamente à luz branca e intensa. Instintivamente, ela levantou a mão para cobrir o peito, um gesto que parecia recusar, mas ao mesmo tempo convidar.

Sérgio inclinou a cabeça para a observar. Sob a névoa, o olhar dele parecia um pouco perdido, quase hipnótico.

— Com medo de mim?

Isabela balançou a cabeça:

— Não... Só fiquei um pouco assustada.

Sérgio curvou os lábios em um leve sorriso.

Isabela viu claramente o desejo intenso nos olhos dele e recuou um passo.

— O médico disse que meu pé ainda não está completamente curado, que eu... Que eu preciso descansar direito...

— Ah é? — Sérgio riu baixinho, levantando a mão para segurar o queixo dela. — Pode ficar tranquila, não vai precisar do seu pé.

Isabela ficou sem palavras.

Ela nem teve tempo de reagir quando Sérgio, com cheiro de bebida, beijou seus lábios.

Ela não sabia quanto ele tinha bebido, o beijo carregava um leve efeito da bebida, mas não tinha a arrogância que ele tinha mostrado no carro pouco antes.

Isabela era baixa, e Sérgio, abaixando a cabeça, parecia achar que o beijo não estava suficiente. Ele a levantou nos braços e saiu do banheiro.

Em poucos instantes, dois corpos entrelaçados surgiram no sofá do quarto.

Isabela se perdeu um pouco nos beijos dele.

De repente, Sérgio se afastou de seus lábios. Isabela abriu os olhos, confusa.

Ele já havia a virado.

Isabela ficou surpresa por um instante, mas logo entendeu o que ele queria.

No instante seguinte, ele a tomou de forma intensa e dominadora.

Lá fora, a chuva começou sem que percebessem.

Isabela só conseguia ouvir a respiração pesada de Sérgio, mais alta que qualquer trovão.

Naquela situação, ela nunca tinha o controle.