O preço do recomeço romance Capítulo 126

Um discreto Bugatti estacionou em frente a Anastasia, e ela se aproximou com uma expressão fria. Ele a cumprimentou com uma abertura da porta, a qual ela abriu e então o encarou. “Não vai para casa?”

“Entre”, Stephan disse impacientemente, em um tom gelado.

Ela se inclinou e entrou no carro. Assim que fechou a porta, ele segurou seu pulso. “O que está fazendo?” Ela estava prestes a se debater.

Seus olhos continham um traço de raiva enquanto a encarava. Mesmo sem falar, sua presença fez com que ela gradativamente se aquietasse. Dentro do compartimento estreito, as luzes da rua iluminavam através das janelas. As sombras e a luz em seu rosto criavam um contraste marcante, tornando sua aura ainda mais intimidadora.

O coração de Anastasia apertou ligeiramente. Ela o olhou enquanto seus lábios se apertavam.

Sentindo que ela estava um pouco assustada, Stephan relaxou sua pegada. “O que estava discutindo com eles?”

“Não preciso prestar contas a você, preciso?” Ela acalmou sua mente.

Ele estendeu a mão e colocou-a na parte de trás do pescoço dela, toda a palma tocando seu pescoço esbelto. Em seguida, a forçou a se inclinar mais para perto dele. Ela viu a frieza em seus olhos profundos, e seu corpo tremulou involuntariamente. “Se eu te contar, você lidará com a A.Moon, não é?”

“Se eu quiser lidar com a A.Moon, você não conseguirá arcar com a multa por quebra de contrato. Entende?” Ele segurou seu pescoço, seu tom exalando sutilmente uma sensação pesada de opressão.

“Por que está tão irritado?”, Anastasia perguntou, mantendo a compostura. “Eu tive um jantar franco e aberto com eles, e você acha que estou te traindo?”

Toda a raiva de Stephan pareceu dissipar-se ao ouvir suas palavras. Ele soltou o pescoço dela e, em vez disso, beliscou o queixo dela. Então, beijou seus lábios levemente. “Você estava bebendo. Só o nome da bebida já faz as pessoas se sentirem desconfortáveis.”

Ela franziu os lábios e falou calmamente: “A culpa é minha pelo nome da bebida?”

O dedo dele percorreu o queixo dela. “Você já pensou por que Antônio te deu aquela bebida?”

“Você não está exagerando? Somos parceiros de negócios”, ela respondeu com um toque de desagrado.

Ele zombou. “Te chamando de 'Ana', e ele te considerando um lírio branco por anos. Bem... talvez eu esteja exagerando.”

Anastasia não suportou seu tom sarcástico. Ela afastou a mão dele e falou friamente: “Eu não sou você. Não use seus padrões morais para me julgar.”

“Quais padrões morais são os meus?”, ele perguntou, imediatamente.

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