“Você ainda está chateada com minha irmã? Já falei com ela antes de ligar para você. Estou sempre do seu lado. Confie em mim.” O tom de voz de Jorge era de dar pena.
Luana respondeu: “Não estou chateada. Só quero um tempo sozinha.”
“Mas perguntei à sua vizinha e ela disse que você machucou a perna. Até denunciou à polícia. Como pode estar andando por aí com a perna machucada?”, perguntou Jorge.
Desta vez Luana não respondeu de imediato.
Ela permaneceu em silêncio, até que disse: “Não foi nada demais... você foi na minha casa?”
“Sim, senti sua falta. Como você não me atendeu, perguntei à sua vizinha”, disse Jorge gentilmente.
“Não estou em casa, então pare de me procurar. Estou me divertindo. Não precisa vir atrás de mim. Te ligo quando sentir vontade.” As palavras de Luana foram tanto uma rejeição como um apelo.
Jorge começou a ficar um pouco irritado. “Já que está em Capitalis, por que não nos encontramos? É tão difícil assim me encontrar?”
“Pode parar de fazer drama?” Luana estava ficando frustrada.
“Eu estou fazendo drama? Você está estranha desde que voltou. Disse que não me culparia, mas não é o que parece, só estou preocupado”, confessou Jorge.
Luana respirou fundo e tentou acalmá-lo. “Vou viajar para o exterior. Nos encontramos quando eu voltar.”
“Eu vou com você”, Jorge propôs depressa.
“Não quero!”, disse Luana e desligou o celular.
Jorge decidiu enviar uma mensagem para Stephan.
‘Eu disse que queria encontrá-la, mas ela recusou. Disse também que vai viajar e desligou na minha cara. Algo me diz que aquela não é a Luana. Ela é geniosa, mas é sensata. Temos uma boa relação. Conversávamos todos os dias, mas agora ela está agindo como se quisesse terminar.’
‘Você pode estar certo, mas tem que fingir que não notou nada. Vamos trabalhar juntos e chegar ao fundo dessa história’, aconselhou Stephan.
Jorge se sentiu um pouco mais à vontade depois de ler a mensagem. No momento, não teve escolha a não ser confiar em Stephan.
Como Luana não estava em Pendorf, Stephan decidiu voltar para Capitalis. Levantaria suspeitas se ficasse muito tempo lá.
Ao retornar para Capitalis, foi primeiro para a residência dos Pearson.
O pai de Jorge ficou surpreso ao vê-lo tomar a iniciativa de ir até sua casa.
“Como está seu avô? Kelly disse que se você não voltasse logo, iria a Pendorf atrás de você”, disse Leonardo. Embora não gostasse muito do futuro genro, como uma pessoa decente, preocupava-se com o avô dele.
Stephan hesitou por um momento, mas acabou concordando.
O sorriso de Kelly se alargou. “Vou me trocar, então.”
Kelly subiu as escadas e Stephan aguardou na sala de estar, perdido em pensamentos. De acordo com as informações de Jorge, se Luana não estava em Capitalis, então devia ter sido levada do país.
E com ela fora do país, teriam menos controle da situação.
Leonardo notou a distração de Stephan e preocupou-se com o casamento de Kelly.
Stephan nem gosta dela. Não vão ser felizes se se casarem.
Infelizmente, as tentativas de Leonardo de convencer Kelly foram em vão. Estava determinada a casar-se com Stephan, mas ele não conseguia entender que tipo de charme o sujeito tinha...
Era apenas um homem divorciado...
“Stephan, ainda espero que possa formar uma família e já que escolheu ficar com Kelly, pare de pensar em sua ex-esposa”, aconselhou Leonardo, abaixando a voz.
As palavras de Leonardo o trouxeram de volta à realidade. Ele apenas sorriu e olhou para o dono da casa. “Por que acha isso? Cheguei hoje e a primeira coisa que fiz foi vir aqui.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O preço do recomeço
O livro está como concluído, mas não está completo. Lá no Taplivros ele vai até ao 1012...
Bom dia, você não vai liberar mais capítulos?...
O livro é bom, mas tem mais capítulos?...
Ainda irão publicar os capítulos?...
Amando a história e ansiosa pela continuação........