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O preço do recomeço romance Capítulo 519

Em uma sala mal iluminada, Vincent cuidava da perna ferida. Suportou a dor da ferida purulenta enquanto aplicava um pouco de iodo nela.

A dor era quase insuportável, fazendo com que ele mordesse a toalha com força e emitisse soluços dolorosos.

Martha o segurou com força e falou com ressentimento: “Aquele Stephan! Não vou deixá-lo sair impune! Está sofrendo tanto por causa dele!”

Vincent se apoiou nela, esperando que a dor diminuísse. O homem tirou a toalha da boca e disse em voz baixa: “Stephan já deve estar morto. Naquele dia, ele foi jogado da gaiola e mais tarde sofreu um acidente de carro. Ele foi também baleado...”

“Estou fazendo tudo o que posso para descobrir onde ele está. Ouvi dizer que ele não voltou ao país, por isso, por enquanto, não há nada com que se preocupar!”, declarou Martha com raiva.

“Prepare-se o mais depressa possível... Parece que não vamos conseguir lavar todo o dinheiro. Pensei que Kelly era inteligente e um trunfo para nós, mas quem diria que estaria tão apaixonada? Ela arruinou todos os nossos planos!” Pensando a respeito, Vincent sentiu um desejo intenso de prejudicar a moça.

“Vou ajudá-lo a remover o tecido morto, mas você tem que aguentar dor”, disse Martha com lágrimas nos olhos.

Vincent assentiu e pegou a toalha de novo, colocando-a na boca.

Só havia sido baleado na perna e conseguiu escapar enquanto todos perseguiam Stephan.

No entanto, devido à estreita vigilância do pessoal de Stephan, não conseguiu sair de seu esconderijo, o que fez com que sua ferida na perna piorasse.

Martha havia arranjado um avião para buscá-lo, ou então ele teria perdido a vida devido ao ferimento na perna.

Stephan orquestrou tudo!

Felizmente, a polícia não ligou Vincent aos acontecimentos, e acreditava que ele era uma vítima.

Enquanto Stephan não aparecesse, ainda havia uma chance de Vincent sobreviver.

Depois de tratar a ferida, o homem desmaiou de dor.

Depois de limpar o quarto e descartar tudo, Martha falou com o mordomo que estava ao seu lado. “Precisamos encontrar uma maneira de fazer Eric se casar com Leila. Assim que tivermos controle sobre os Davidson, podemos acessar o dinheiro deles. Caso contrário, teremos de nos mudar.”

Mudar-se apresentava um problema. Como explicariam aos seus pais?

Se não esclarecessem a situação, havia o risco de serem descobertos e de se tornarem bode expiatório para os Pearson, o que também poderia afetar Leila.

...

André e Cristiano fizeram pesquisas por vários dias e por fim decidiram usar o celular de Stephan para fazer uma videochamada com Anastasia.

Anastasia ficou surpresa com a ligação; afinal, estava preparada para a possibilidade de que algo tivesse acontecido com ele.

Assim que a videochamada se conectou, viu-o sentado em um escritório bem iluminado com um design estrangeiro minimalista.

“Você está ocupado por aí?” Ela foi a primeira a perguntar.

“Estou bastante ocupado no momento”, respondeu Stephan ao levantar-se da cadeira.

Ele saiu do seu campo de visão por um momento, mas reapareceu com uma xícara de café.

Cristiano comentou: “Você ainda é um pouco lerdo. Parecia um robô e suas respostas eram irrelevantes. Precisa melhorar.”

André revirou os olhos e respondeu: “Isso já é de primeira qualidade. Essas ferramentas de IA de celebridades costumam dizer e fazer o que querem, ignorando o usuário, não é?”

“Mas não vai se sustentar a longo prazo. Se a Sra. Quinn se comportar normalmente, pode suspeitar de alguma coisa e só está esperando um deslize nosso!” Cristiano manifestou sua preocupação.

André se levantou depressa e aproximou-se da cabeceira de seu superior. “Sr. Graham, você acabou de ouvir a voz da Sra. Quinn, não ouviu? Se não acordar logo, ela vai se casar com Eric, ter filhos, mandá-los para a escola e vê-los crescer, vão envelhecer juntos e aproveitar a aposentadoria. Como pode ficar aí deitado como se nada estivesse acontecendo?”

Cristiano achou o discurso de André divertido.

“É melhor você acordar logo, ou nossos inimigos virão explodir o hospital se descobrirem!”, André continuou importunando-o.

“É melhor calar a boca, seu azarado!” Cristiano o chutou.

“Estou falando sério. Há informações de que alguém está investigando o paradeiro do Sr. Graham. Estamos em outro país e aqui o porte de arma é permitido. Se descobrirem que ele está aqui, com certeza virão atacar!”, insistiu André.

Cristiano ficou em silêncio por um momento e disse: “Nesse caso, devemos ir embora esta noite, mas sem informar a Sra. Quinn. Manteremos em segredo o maior tempo possível.”

“De acordo. Vou providenciar nossa ida”, disse André, que depois se virou para sair.

Embora as instalações médicas ali fossem excelentes, não tiveram escolha a não ser desistir.

A segurança de seu chefe era fundamental e precisavam regressar ao país o mais depressa possível.

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