O preço do recomeço romance Capítulo 718

Jorge queria deixar este mundo com Luana, mas descartou esse pensamento quando percebeu que não poderia enfrentá-la sem resolver o mistério que cercava sua morte.

À medida que a noite chegava, o vento sussurrava pela floresta do cemitério.

Jorge despertou de seu devaneio, sentindo que alguém o observava. Ele imediatamente se levantou.

Havia uma figura na floresta, mas ela rapidamente desapareceu na escuridão.

Jorge não tinha certeza se estava sonhando ou alucinando.

No entanto, uma coisa era certa: suas pernas estavam extremamente doloridas. Ele ficou parado por um momento, tocou suavemente na lápide de Luana, virou-se e caminhou lentamente para longe.

Depois que partiu, a figura escondida na floresta lentamente emergiu.

...

Uma semana após a morte de Luana, Anastasia lentamente recuperou sua compostura.

Os funcionários da A.Moon ainda não estavam cientes do ocorrido.

Anastasia estava procurando por Matheus em particular por muito tempo, mas para sua decepção, não havia nenhuma notícia.

Afinal, eles só sabiam o nome dele e mais nada. Portanto, procurá-lo era como procurar uma agulha no palheiro.

“Não consigo encontrar esse cara de jeito nenhum. Há muitas pessoas chamadas Matheus Colleen”, Simão coçou a cabeça. A frustração era evidente em sua voz.

Anastasia ligou para Ronaldo mais uma vez.

Durante a semana passada, ela ligava todos os dias. Às vezes ele atendia quando estava de bom humor, e às vezes não.

Quando ele atendeu a ligação, Anastasia foi direto ao ponto. “Onde está Matheus?”

“Eu não sei”, Ronaldo deu a mesma resposta.

“Preciso encontrá-lo. Preciso saber quem é o pai da criança de Luana”, disse Anastasia. “Ela me deixou. Não quero que seu filho fique órfão.”

“Você não é mãe do Luan?”, Ronaldo perguntou, friamente.

“Eu te suplico. Se puder me ajudar a encontrar quem é o pai dele e curá-lo completamente, concordarei com qualquer pedido seu”, Anastasia implorou humildemente pela primeira vez.

“Também estou entristecido pelo que aconteceu com Luana. Mas a morte dela deveria servir de aviso. Você e todos os outros deveriam parar de investigar. Afinal, vocês são apenas cidadãos comuns. Muitas coisas levam tempo...”