O preço do recomeço romance Capítulo 737

As palavras de Anastasia despertaram uma nova ideia na mente de Matheus. Quando vim para cá anos atrás perseguir minha carreira, era movido apenas pelo dinheiro. O corpo de Adriano ficou rígido desde que ele acidentalmente tomou o remédio. Nunca o vi como um indivíduo independente. Até minha pesquisa é motivada pelo desejo dele de garantir estabilidade financeira após a minha morte. No entanto, a perspectiva dela é totalmente diferente. Ela não o vê como um deficiente, mas sim como alguém de valor inerente.

“O que você quer fazer?”, Matheus perguntou.

Adriano olhou para Anastasia e respondeu: “Quero fazer algo por Anastasia. Ela recebeu algumas notícias ruins hoje, e eu quero trazer felicidade para ela.”

O rosto dela mostrou uma expressão de surpresa. Estava se sentindo para baixo desde sua chegada, mas as palavras dele aqueceram seu coração. “Obrigada. Vou ficar bem amanhã”, disse.

“Se precisar da ajuda dele, pode pedir diretamente. Ele é muito habilidoso em tecnologia da computação”, sugeriu Matheus gentilmente a Anastasia.

Ela assentiu e disse: “Ok, obrigada.”

“Não agradeça sempre. Adriano realmente quer te ver feliz e se considera alguém em quem você pode confiar”, disse Matheus suavemente.

Anastasia só o via como um amigo, mas nunca considerou depender dele. Depois do jantar, ela se ocupou com a limpeza.

Enquanto isso, Adriano sentou-se em seu quarto e encarou o computador por um longo tempo antes de finalmente digitar 'Anastasia'. Em dez minutos, ele havia reunido todas as informações sobre ela e descobriu toda a história de vida e relacionamentos dela. Quando encontrou o nome 'Eric', clicou nele e continuou procurando informações pessoais.

Depois que Anastasia terminou a limpeza, voltou para o quarto para descansar.

Conforme o céu clareava gradualmente, ela acordou e preparou o café da manhã. No entanto, notou que a porta do quarto de Adriano estava entreaberta. As luzes ainda estavam acesas.

Adriano acordou tão cedo? Em sua memória, ele sempre gostou de dormir até tarde. Agora que sua curiosidade estava aguçada, ela foi até a porta e a empurrou suavemente. Surpreendentemente, ela o encontrou dormindo na frente do computador, que ainda estava ligado.

Como ele poderia ficar sentado na cadeira a noite toda com seus problemas na perna e o corpo rígido?

Anastasia se aproximou e o sacudiu gentilmente, dizendo: “Acorde.”

Ela chamou várias vezes antes que Adriano abrisse lentamente os olhos. Quando viu Anastasia, um sorriso apareceu em seu rosto. “Encontrei algo para você. Dê uma olhada.”

“O que é?”, ela perguntou, se sentindo um pouco confusa.

“Vá dormir. Vou massagear sua perna primeiro.” Ela colocou os documentos de lado e o ajudou a empurrar a cadeira de rodas.

Sob a habilidosa massagem de Anastasia, Adriano rapidamente adormeceu. Ela também não relaxou. O massageou por meia hora antes de sair do quarto com os documentos.

Seguindo as instruções de Adriano, ela vaporizou os pãezinhos para Matheus e preparou sopa de frutos do mar e alguns acompanhamentos. Mesmo assim, ainda precisava garantir que ele comesse bem para que tivesse energia para sua pesquisa.

Quando Matheus acordou, Anastasia estava sentada à mesa de jantar. Ela revisava as informações que Adriano havia encontrado. Ao revisar esses materiais, ela percebeu o quão impressionante ele era. Com base em suas informações limitadas, já havia descoberto detalhes sobre todos na família de Eric.

“Adriano descobriu isso para você ontem à noite. Como planeja agradecê-lo?” Matheus havia ficado acordado até tarde e estava ciente dos esforços de seu filho.

“Vamos perguntar a ele quando acordar.” Anastasia deu um gole em seu café.

Matheus assentiu e deu uma mordida em seu pãozinho vaporizado. Inconscientemente, ele olhou para ela e perguntou: “Você está indo contra uma organização criminosa? Você percebe que eles fariam qualquer coisa por dinheiro, mesmo que isso signifique arriscar suas vidas? Sua amiga já perdeu a dela, e ainda assim você quer investigar?”

Como ele já estava ciente da situação, não havia necessidade dela esconder nada. Ela levantou o olhar dos documentos com os olhos cheios de ódio. “Se você tivesse passado pelo que eu passei, não gostaria de investigar?” Fui jogada no mar quando criança, e meus pais sofreram em agonia por mais de vinte anos. Se não fosse pela busca incessante deles por mim, provavelmente teriam morrido há muito tempo.