Miguel narrando
Entramos dentro do restaurante e ela segue com os seus olhos por todo ele, sei que ela tinha esperança deles está aqui,mas eu já sabia que não iriam aparecer, tudo isso era um plano deles para que a gente se conhecesse. De alguma forma e por algum motivo na cabeça deles , eles acreditavam que a gente poderia dar certo. Ela não era uma menina feia, era bonita, elegante e educada, mas estava tremendo de mais e ficou toda sem graça quando me viu.
- Eles não vão vir - Ela diz sorrindo. - Eles nos enganaram - eu sorrio para ela.
- Não vão mesmo.- Eu falo para ela. - Você aceita tomar uma taça de vinho comigo?
- Sim, aceito. - Ela diz sorrindo.
- Suave ou seco? - Eu pergunto.
- Suave. - Ela responde.
- Assim como você. - Eu falo e ela me encara com um sorriso de leve. Eu ainda sabia conquistar uma mulher, isso era bom.
Eu peço as nossas taças de vinhos e também a gente faz o pedido dos nossos pratos.
- Então você é do interior de São Paulo? - Eu pergunto para ela que assente com a cabeça. - Oque veio fazer no Rio de Janeiro?
- Estudar, eu curso direito na UFRJ. - Ela responde. - Faz dois anos que estou aqui.
- Os seus pais não são daqui? - Ela nega. - Deve ser ruim ficar longe delas - ela assente com á cabeaça.
- Não, eu sou sozinha aqui. Não falo completamente porque tenho a Renata. Mas - Ela diz sorrindo e levando a taça de vinho até sua boca , eu encaro ela bebendo o vinho delicadamente e prendo meus olhos em sua boca. - E você? Já falei tanto de mim.
- Não tenho muita coisa para falar de mim, eu dirijo à empresa do meu pai, prático corridas de motos três vezes por semana e corro na praia todos os dias bem cedo, um pouco pacata à minha vida. - Eu falo para ela que sorri.
- Duvido que seja tão fácil assim dirigir uma empresa do tamanho da sua - Ela diz me olhando. - Deve ter problemas o tempo todo.
- Tem sim - Eu falo para ela - Você não imagina o quanto, preciso matar um leão por dia.
- Nem quero - Ela diz bem sincera e rindo. - Prefiro ter carteira assinada e ganhar meu salário apenas exercendo a minha função. - ela sorri.
- E você trabalha com a Renata? - Eu pergunto para ela.
- Quem me dera - Eu falo - Na verdade acho que não daria muito certo trabalhar em uma galeria de arte , não sou nada delicada e nãos ei nada sobre arte, sou péssima nisso. - Eu sorrio com a sua observação. - Eu trabalho em uma cafeteria na mesma rua da sua empresa.
- Cafeteria Dolce ? - Eu pergunto lembrando que a cafeteria era da minha prima e seu marido.
- Sim, Essa mesmo. - Ela pergunta me olhando. - Vários funcionários vão lá, Mas nunca vi você por lá.
- Não me dou bem com o dono de lá, é o Daniel ainda? - Eu pergunto.
- É sim - Ela diz arqueando a sombrancelha. - Ele é um babaca mesmo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Recomeço para o CEO
Muita boa a história, adorei!!!!...
Amei a história! Curta e envolvente...