Yasmin narrando
Eu olho para ele sem acreditar na suas palavras. Era um tamanho absurdo.
- Você só pode está drogado, é o vinho - Eu falo apontando para ele e levanto. - O vinho está fazendo efeito, você misturou com cerveja e você deve ter ficado meio louco das ideias. - Ele me olha e nega com a cabeça e eu tiro as duas xícaras da mesa e coloco até a pia, minha mão tremia toda e eu não sei se eu jogava a xicara nele ou o café quente.
- Estou muito sã Yasmin. - Ele diz - Estou desesperado e preciso arrumar alguém, você é perfeita - Ele fala se levantando - Olha, você é bonita , meiga , cativante , inteligente, esforçada. Minha mãe iria te amar e qualquer outra pessoa também, você pode me ajudar assim como eu posso te ajudar também - eu olho para ele pegando o bule do café na mão , mais uma palavra erra dele eu jogava o café quente nele.
- Isso foi armado, não foi? Renata e Pedro armaram isso com você . - Eu falo para ele. - Isso tudo foi uma armação? Espera - eu encaro ele - Você está acumunado com Reni? - ele nega rapidamente com a cabeça e eu ainda seguro o bule na mão.
Eu jogaria café quente nele para me defender.
- Não, eles nem imaginam que eu estou te pedindo isso. Eu não ia pedir , eu juro. Mas quando voltei e vi o agiota te ameaçando. Eu também não posso pagar cinquenta mil em uma dívida sua de graça. Eu te ajudo e você me ajuda. - Ele diz e eu ando até a porta e abro ela e ainda segurava o bule na mão.
- Vai embora - Eu falo para ele. - Isso é muita loucura , um absurdo. Você é completamente louco. Você quer enganar todos à sua volta? Enganar à sua família?
- Você não entende - Ele diz parando na minha frente e me olhando. - Oque estão fazendo comigo é um golpe, eles vão me tirar da presidência da empresa que eu reergui. Estou desesperado, eu não posso perder o cargo de presidente.
- Isso é loucura. Você está louco - Eu falo olhando em seus olhos. - Você é completamente maluco, agora eu entendo porque seu pai quer te tirar da presidencia da empresa, você é louco - eu digo com o bule na mão e virando o café no chão - era para jogar esse café em você e não no chão - eu digo nervosa.
-Porque agir com violência? - ele pergunta com um sorriso no rosto.
-Porque você é louco - eu falo para ele - louco de pedra, maluco, sei lá o que mais posso te chamar - eu digo nervosa.
- Olha só, eu posso te dar muito mais que cinquenta mil, é só você me pedir - Ele diz me olhando.
- Eu não sou interesseira , eu trabalho para conseguir às minhas coisas , tudo oque eu tenho eu consegui com muito esforço. Você está me ofendendo. - Eu falo para ele.
- Tudo bem - Ele diz me olhando. - Mas amanhã quando o Reni bater na sua porta te cobrando o dinheiro você vai dizer oque? - Eu engulo seco. - Vai dizer que o maluco não vai pagar? Você precisa de mim e eu de você.
- Vai embora - Eu falo apontando para rua - Agora.
- Se o seu pai precisou de uma cirurgia é porque ele está bem doente - Ele olha em meus olhos. - Eu proporciono todo o tratamento dele, se precisar ir para fora do país ele vai, os remédios mais caro eu pago, tudo isso em contrato para você apenas fingir ser minha noiva e nada mais.
- Você não está falando sério. - Eu falo para ele.
- Eu trago seus pais para cá, dou uma casa para você morar com eles. Eu faço oque você quiser - Ele diz me olhando. - Mas aceita ser a minha noiva por contrato. - Eu fecho os olhos tentando pensar , raciocinar em algo. - Eu te dou até amanhã de meio dia para pensar. Você sabe à onde me encontrar. - Ele diz passando por mim e fechando o portão.
Ele entra no carro e sai , eu fecho e tranco à porta.
Eu sento no sofá e começo a chorar de nervoso, eu ainda estou com a cena de que Reni aponta à arma para mim, na minha cabeça. Eu fecho os olhos e ela vêm na minha mente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Recomeço para o CEO
Muita boa a história, adorei!!!!...
Amei a história! Curta e envolvente...