O Rei Lycan e sua Tentação Sombria romance Capítulo 9

Resumo de 09. O MACHO MAIS FORTE: O Rei Lycan e sua Tentação Sombria

Resumo do capítulo 09. O MACHO MAIS FORTE do livro O Rei Lycan e sua Tentação Sombria de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 09. O MACHO MAIS FORTE, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Rei Lycan e sua Tentação Sombria. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Lobisomem continua a emocionar e surpreender a cada página.

LYRA

— O que está acontecendo aqui, Verak?!

Ao tocar o solo com minhas botas, o Alfa da matilha chegou impetuoso, trazendo a feiticeira e outra mulher consigo. Sua presença interrompeu imediatamente a luta.

Corri até onde meu macho estava, coberto de feridas e mordidas daquele maldito que não jogou limpo. Pelo menos Drakkar também arrancou vários pedaços do lobo dele.

O apoiei quando ele se arqueou, prestes a vomitar.

— Aguenta, por favor… — sussurrei, passando seu braço forte sobre meus ombros e acariciando suas costas. Eu sentia o veneno se revirando dentro dele.

— Alfa, pedimos justiça! Que as leis da matilha sejam respeitadas!

— CALE A BOCA! — o Alfa ordenou a um dos guerreiros, que imediatamente silenciou.

O imbecil que joguei da plataforma estava sendo socorrido por outro deles.

— Verak, me explique imediatamente essa confusão!

— Pai, eu só estava apoiando esses guerreiros… — Ele se transformou em sua forma humana, sangrando por todos os lados. Sua aura furiosa transbordava dos poros.

— Drakkar nem sequer caça para a matilha! Você o deixou aqui por caridade, mas ele não é um guerreiro da tribo! Como pode ter direito a uma fêmea valiosa?!

— Então você a quer para si, futuro Alfa? — A voz fria da curandeira respondeu antes que o Alfa pudesse.

A disputa já havia atraído vários curiosos, que espiavam das cabanas distantes e da caverna comunitária.

— Eu… — Verak hesitou, seus olhos fixos no Alfa, seu cenho cada vez mais franzido.

— Verak… já estou quase completando 18 anos. — A jovem ao lado da bruxa disse, magoada.

Ela era baixinha, de cabelo castanho escuro e olhos grandes e juvenis, mas nem sequer tinha atingido a maioridade e já tinham arranjado um macho para ela.

Que nojo dessas pessoas.

— Pai, eu não a quero para mim, só estou garantindo que a lei seja cumprida! — Ele respondeu, por fim.

Era óbvio que ninguém acreditava em suas mentiras. Seu guerreiro havia sugerido que eu fosse a segunda mulher dele.

— Não vou te entregar para ninguém. — Ouvi uma voz rouca ao meu lado, dita entre dentes, selvagem e sem medo das consequências.

O apertei contra mim, temendo que fizesse outra loucura. Ainda não era o momento de nos rebelarmos.

Os olhos daquela curandeira estavam fixos em nós, transbordando malícia.

— Alfa, a lei é clara. Proponho que a nova fêmea seja disputada pelos machos mais fortes…

— NÃO! — Interrompi de imediato.

— Menina insolente! Como ousa falar comigo assim?! — Ela ergueu seu cajado, tentando me impressionar, mas minha atenção estava focada no Alfa.

— Senhor, me desculpe pelos maus modos. Desde que cheguei, me disseram que eu poderia escolher qualquer macho que quisesse…

— Drakkar não é um guerreiro da matilha. — Ele respondeu de forma cortante. O desprezo em seu olhar era evidente. Eu estava causando discórdia em sua tribo.

— E se ele provar seu valor? Digo, se eu tenho que escolher, quero o macho mais forte…

Minha mente começou a trabalhar a todo vapor, traçando planos para que nos deixassem em paz e melhorassem a imagem do meu homem.

Algumas risadas debochadas ecoaram entre os guerreiros.

— Drakkar nem sequer pode se transformar em lobo!

Ainda não podíamos nos lançar ao mundo selvagem fora desta matilha de lobos.

Finalmente, ficamos sozinhos novamente. Mas quando fui abraçar meu companheiro para apoiá-lo, ele se afastou bruscamente, arisco e furioso.

Seus olhos negros me encaravam, cheios de tormenta.

— Se só queria rir de mim na frente dos outros, para que me deu esperanças? Fala, Lyra!

Ele rugiu, me deixando atordoada e confusa. Antes que eu pudesse explicar, ele mesmo tirou suas conclusões.

— Acha mesmo que eu posso caçar a maior presa assim?! — Ele abriu os braços, e veias escuras se espalharam sob a pele de seus antebraços.

Se arqueou para a frente, vomitando sangue negro e podre sobre a grama, seu rosto marcado por uma dor insuportável.

— Drakkar! — Fui tocá-lo, mas ele apenas me afastou, o rastro de veneno ainda escorrendo por sua barba.

— Você devia escolher outro guerreiro. Qualquer um mataria para te acompanhar até sua cabana. — E, com essas palavras, virou as costas e desapareceu na floresta com grandes passadas.

Fiquei ali, parada como uma idiota, processando como ele me interpretou completamente errado.

Ele devia estar tão acostumado a ser desprezado, humilhado, a ter todos lhe virando as costas… que me julgou da mesma forma.

— Ah, não, lobo selvagem, comigo você se enganou feio. Eu não sou uma mulher que vai ficar esperando em casa.

Furiosa por ele me colocar no mesmo lugar que os outros, ergui a barra do vestido e comecei a correr pela selva, caçando meu lobo feroz.

Hoje ele vai entender quem manda nesta união.

"Deixa o castigo comigo, aquelas nádegas primitivas estão pedindo um corretivo."

"Aztoria, foca em seguir o rastro dele!"

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