O Renascimento do Marido romance Capítulo 122

Harold atendeu o telefone. "O que foi?"

Quando Crystal ouviu a voz dele, por algum motivo, se sentiu injustiçada.

Não se sentiu daquele jeito quando foi mal interpretada por Antony nem repreendida por Debbie e Mia na residência dos Evans.

"Harold." A voz de Crystal estava baixinha. Ela não sabia quanto estava triste quando se agachou no canto. Parecia um gato de rua, encolhida, como se quisesse se aquecer. "Sinto sua falta."

Harold disse: "Então desça e saia pela porta nº 1."

Crystal ficou atordoada. Levantou-se, pegou o telefone e desceu as escadas correndo. Os transeuntes a olharam sem entender nada. Crystal não tinha tempo para se importar. Desceu até a porta número 1. O sol brilhava forte lá fora. Harold estava parado ao lado do carro. Usava uma camisa azul-acinzentada e um par de óculos escuros. Parado ali, ele era o foco das atenções.

Crystal caiu em seus braços, suas bochechas pressionadas contra seu peito. Sua voz foi abafada. "Por que você está aqui?"

Harold tocou sua cabecinha e disse: "Se eu não estivesse aqui, ninguém iria confortá-la se você chorasse".

Crystal fez biquinho. "Eu não chorei."

No entanto, já estava com a voz chorosa.

Crystal chorava com frequência, e Harold tinha visto aquilo muitas vezes. Dizia-se que quanto mais lágrimas havia, menos valiosas elas se tornavam. Mas ao ver as lágrimas nas bochechas da garotinha, ele se sentia desconfortável.

"Se quiser chorar, chore. Não vou rir de você," disse Harold.

"Você é tão ruim, com certeza vai." Crystal engasgou com os soluços e disse: "Você só veio me ver fazer papel de boba."

"Eu dirigi por mais de 40 minutos para ver você fazer papel de boba?" Harold sorriu. "Então você deve ser muito valiosa. Sabe como meu tempo é caro?"

Crystal soluçou e disse: "Então pode voltar. Não tenho dinheiro para pagar."

Seus olhos eram grandes e seu rosto era gordinho. Seus cílios grossos estavam molhados de lágrimas. Ela parecia muito triste.

Harold segurou-a com uma das mãos e abriu a porta do carro com a outra. Ele a colocou no carro e disse: "Como ousa agir assim quando há tanta gente por perto? Veja quantas pessoas estão assistindo."

Crystal sentiu-se constrangida. Enxugou as lágrimas.

Harold entrou no carro, pegou dois lenços de papel e se inclinou para enxugar as lágrimas dela. Os olhos de Crystal estavam úmidos. "Então por que não me lembrou antes? Você só queria rir de mim."

Quando ela estava sendo irracional, não havia nada que ele pudesse fazer. Não importa o que dissesse, estaria errado. Harold disse: "Bem, a culpa é minha. Não chore. Seus olhos estão inchados."

Crystal puxou a bainha da saia. "Por que está aqui?"

"É a primeira vez em anos que alguém passou aquele cartão. Alguém a denunciou", disse Harold.

Crystal disse: "Eu lhe darei o dinheiro de volta."

Aquela gravata era muito cara.

Harold sorriu e disse: "Acha que estou aqui para discutir sobre alguns milhares de dólares?"

Crystal se surpreendeu.

Harold disse: "Eu só queria ver como você gastou apenas 3.000 dólares em tanto tempo de compras."

"Acho muito caro." Crystal disse: "E por que você comprou aquelas roupas? É um desperdício pedir a alguém para picotá-las."

"Em termos de economia, desde que eu pague e receba as mercadorias, a missão delas está concluída. Não é um desperdício." Harold ergueu as sobrancelhas. "Além disso, não é muito dinheiro."

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