O Renascimento do Marido romance Capítulo 21

Luke olhou para a arma ao lado de seu chefe e apertou os lábios, para não rir.

Um Rei do Inferno, frio como Harold parecia muito engraçado ao convencer uma garotinha. Era o mesmo que um homem persuadia sua mulher?

Harold ainda tinha algo para fazer, então teve que sair depois do almoço. Antes de sair, beliscou o rosto macio de Crystal. "É chato ir ao velório e guardar meu caixão. Pode ficar em casa e dormir."

"Mas se eu não for, a Sra. Freda vai me repreender de novo. Ela pode até me espancar." Crystal franziu as sobrancelhas. "Por que as mulheres são tão cruéis?"

"Você também é uma mulher. Não é melhor ser mais cruel que ela?" Harold cutucou a testa dela. "Você não é ousada? Ouvi dizer que costuma provocar sua avó até ela desmaiar."

Cristal ficou calada.

O criado trouxe as luvas de couro de Harold. Ele as vestiu, o que fez seus dedos parecerem ainda mais finos. Ele abriu e fechou os dedos algumas vezes com instinto assassino. Aquelas mãos podiam espremer humanos e animais até a morte, e ele apenas tocava o rosto de Crystal com elas.

"Você não precisa ter medo. Eu sou o chefe da família White. Mesmo se eu morrer, você ainda será a primeira-dama da família. Você é a Sra. White. Ninguém pode incomodá-la. Entendeu?"

Crystal não parecia entender, mas assentiu. "Então, eu sou poderosa."

"Claro", disse Harold. "Você acha que me casei com você porque preciso de uma viúva que cuide do meu caixão?"

Crystal tornou-se confiante como uma verdadeira anfitriã corajosa. "Prepare oito pratos para o meu jantar esta noite!"

"..." Harold riu. "Claro."

Então, ele foi embora. Crystal se levantou e se despediu dele, sorrindo docemente. "Adeus, Senhor White. Vou sentir sua falta."

Harold diminuiu a velocidade e ergueu a mão sem se virar, indicando que havia entendido.

Mas quando chegou à esquina, olhou para trás. Crystal estava no quintal com o sol quente sobre seus ombros, dando-lhe a aparência de um anjinho inocente.

Harold de repente entendeu a sensação de ter alguém esperando por ele. Era quente e aconchegante.

"Sou a criada da Sra. Freda. Sou diferente dos outros funcionários!" Delia nunca se considerou uma criada. Afinal, Sra. Freda confiava nela.

"Quem sou eu?" perguntou Crystal.

"Não é óbvio? Você não é a esposa do Senhor White?" Delia respondeu com uma pitada de sarcasmo na voz.

"É bom que você saiba. Eu sou uma Senhora e você é uma serva. Que direito tem de me repreender?" O rosto de Crystal estava calmo. "É assim que minha tia treina a criadagem? Eu vivi no campo por muito tempo e nunca vi nada assim."

Delia estava perplexa.

A outra criada que estava de lado não se atreveu a falar. É claro que os servos não podiam disciplinar seus senhores. Delia usava o poder de sua senhora para intimidar as pessoas.

"Senhorita Evans, você é incrível. Estou na família White há tantos anos, e até mesmo minha senhora nunca me repreendeu. Você só está aqui há alguns dias e já mexeu comigo!" Delia bateu os pés com raiva.

Cristal suspirou. "Senhora Delia, eu sou uma pessoa mesquinha. Vou me vingar das pessoas que me agrediram."