Crystal não conseguia pensar em mais nada.
Harold parou de provocá-la quando achou que tinha sido o suficiente. "Vamos. Não me perca de vista."
Crystal o seguiu, perguntando com timidez: "Senhor White, não me diga que vamos sair pelo portão principal. Não vai ser terrível se a família Evans o reconhecer? O que faremos se você aparecer no noticiário?"
"Você não está com fome? Por que fala tanto?" Harold diminuiu a velocidade e se inclinou para ela, falando baixo. "Você é que apareceria no jornal. Crystal, da família Evans, caiu do muro e morreu à meia-noite."
Crystal estremeceu e cobriu a boca, indicando que não falaria mais.
O jardim da família Evans era muito bem projetado. Os pavilhões à beira-mar foram todos muito bem construídos. À noite, o luar prateado brilhava sobre eles, fazendo parecer uma obra de arte.
Os dois cruzaram por calçadas. Crystal torceu o pé e caiu para frente. Seu rostinho bateu nas costas de Harold.
O homem se exercitava e praticava artes marciais. Seu corpo era todo duro. Crystal bateu o nariz com tanta força que doeu. Seu olhos se encheram de lágrimas. "Ai, meu nariz..."
Antes que a vítima pudesse dizer qualquer coisa, o perpetrador já estava chorando. Harold olhou para ela e disse: "Você é que me bateu. Por que está chorando?"
Crystal coçou o nariz. Os olhos dela estavam vermelhos. "Doeu."
Harold empurrou o lado interno de sua bochecha com a língua. Impotente, tirou a mão da garota de seu nariz. Seu nariz estava muito vermelho e contrastava com a pele clara. Parecia que ela o havia atingido com muita força.
"Vai melhorar daqui a um tempo. Olhe por onde anda." Harold olhou para a carinha triste dela.
Crystal se sentiu injustiçada. Suas lágrimas rolavam sem parar. "Ai, eu estava com medo de não conseguir acompanhá-lo ao banquete de frutos do mar..."
Harold riu. "Você faz qualquer coisa por comida. Não me diga que vai me pedir para andar devagar? Você é incrível."
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