O Renascimento do Marido romance Capítulo 449

"Já ouvi pessoas elogiando você antes." A voz de Harold era fraca. "Eu pensei que você fosse um talento raro nesta geração, mas agora parece que você não é nada mais do que isso."

Alan enxugou as lágrimas e disse com voz rouca: "É minha culpa... É minha culpa."

Ele deveria ter notado quando viu o vestido branco que ela usava.

O vestido era o vestido de noiva que ele comprou para ela quando era pobre. Ela usou o vestido para ir ao casamento dele e nem se importou que Christy contasse a verdade. Isso mostrava que ela estava determinada a morrer, mas ele não percebeu.

Se ele tivesse descoberto antes... e a mandado para o hospital antes, as coisas poderiam não ter acontecido assim.

Nesse momento, a porta do pronto-socorro se abriu e um médico saiu. Crystal rapidamente se adiantou e perguntou: "Doutor... Como é?"

O médico suspirou e balançou a cabeça. "... Sinto muito, não conseguimos trazê-la de volta. Minhas condolências."

Crystal sentiu-se tonta e sua visão embaçou. Ela caiu nos braços de Harold.

"Você é um membro da família do paciente lá dentro?" O médico olhou para Crystal e disse: "Quando a paciente foi enviada para cá, a situação era muito urgente e não conseguimos entrar em contato com seus familiares. Ela ainda não passou pelo processo hospitalar. Você tem que pagar a taxa e então venha buscar o corpo."

Crystal olhou para Alan incrédula. "Você nem pagou?!"

Alan, cujo rosto estava dormente, ficou atordoado. "Eu... paguei pela operação? Eu assinei o consentimento da cirurgia."

O médico estava confuso.

O médico perguntou: "Vocês não são os membros da família do homem no acidente de carro?"

Crystal perguntou: "Que acidente de carro?"

O médico ficou sem palavras.

Alan disse: "Minha namorada foi enviada para fazer lavagem gástrica".

A porta da sala de emergência se abriu novamente. Alan viu o médico encarregado de salvar Anaya e perguntou apressadamente: "Doutor, como ela está?"

O médico disse: "Felizmente, ela foi enviada para cá a tempo. Caso contrário, nem Hipócrates teria sido capaz de salvá-la."

Alan de repente deu um suspiro de alívio e a força tensa desapareceu. Ele deu dois passos para trás e murmurou: "Que bom... Que bom que ela foi salva..."

O médico o avaliou e achou que ele não parecia um idiota que obrigaria a namorada a cometer suicídio. Ele disse: "Sua namorada sempre teve doença mental. Você não sabe disso?"

"Eu..." Alan disse amargamente, "estive separado dela por muitos anos. Eu a conheci hoje."

O médico disse: "Ela tomou muitos remédios e a situação é mais complicada. Embora sua vida tenha sido salva, o tratamento subsequente é muito problemático. Você tem que estar mentalmente preparado."

"É bom, desde que ela ainda esteja viva." Alan mostrou um sorriso que era mais feio do que chorar. "Não quero mais perdê-la."