O Renascimento do Marido romance Capítulo 64

"Peça a alguém que fique de olho nela." Harold observou Crystal entrar no shopping e disse: "Se a vida dela não estiver em perigo, não interfira."

"Sim, senhor", respondeu Luke e acrescentou: "O Sr. Joyce mandou uma mensagem, não faz muito tempo."

"Para quê?"

Luke tossiu, sem jeito. "Ele quer que você explique que a Srta. Crystal não está mais com ele. A Sra. White fez um escândalo na família Joyce. Ele ficou com dor de cabeça ouvindo a repreensão da velha."

"Bem, ele também disse," Luke parou por um momento, "que se você não falar com ela, ele não ligaria de descumprir suas próprias regras e atacá-la."

Harold disse, tranquilo: "Deixe-o fazer isso. Eu já a aguentei por tempo demais."

Luke suspirou. "Senhor, você..."

"Esqueça." Harold estava frio. "Peça a alguém para levá-la de volta para a residência dos White. Diga à mídia que Crystal foi ferida e você já a resgatou."

Luke sabia que o relacionamento de Harold e Bonnie White era muito sutil, então não questionou. "Sim, eu entendi."

.....

Walter Percy encostou-se na parede e fumou. Uma zeladora o viu e alertou: "Senhor, é proibido fumar no shopping."

O homem a lançou um olhar sombrio, assustando-a, e ela se afastou.

Walter jogou a guimba de cigarro no lixo, irritado.

Podia-se dizer que ele era empresário, mas, na verdade, era um cafetão. Walter não se importava com o que diziam sobre ele. Contanto que ele ganhasse dinheiro, estava satisfeito. Afinal, ele poderia aproveitar bem a vida.

Ele era diferente dosque administravam garotas nas boates. O que ele fazia era mais avançado. Os homens de negócios sempre precisavam de acompanhantes em suas bebedeiras. Algumas eram usadas como armadilha para fechar negócios. Pessoas como Walter Percy eram responsáveis por encontrar acompanhantes bonitas para atender os clientes. Se eles estivessem satisfeitos, o negócio seria feito.

Walter recebeu um telefonema de um antigo cliente no dia anterior, com um pedido especial. Se Walter pudesse fazer aquilo, poderia pedir quanto dinheiro quisesse. Walter ficou animado, mas quando ouviu os requisitos do cliente, quase desistiu.

A exigência era demais, nem as estrelas em ascensão no show conseguiriam atender.

Depois de ouvir a proposta, ele foi a bares, boates e faculdades em busca de uma garota adequada, mas sem sucesso. Como a data estava chegando, seu cliente o questionou, fazendo vários telefonemas, pois estava inquieto.

Olhou as horas no celular e pensou que, se não encontrasse ninguém até o meio-dia, desistiria daquilo.

Quando Walter ia acender outro cigarro, viu uma jovem saindo do elevador.

Ela estava quase sem maquiagem. Sua franja grossa cobria metade de seu rosto. Ninguém notaria sua beleza à primeira vista. No entanto, Walter estava naquele ramo há anos e tinha um olhar afiado. Viu que aquela garota não era uma pessoa comum.

"Com licença," Crystal viu Walter parado sozinho ali. Ela foi até ele e perguntou: "Vi o anúncio de recrutamento de um café no andar de baixo, mas não consegui encontrar o local. Por acaso você sabe onde fica?"

Walter ficou satisfeito. A voz dela era suave e doce. Nenhum homem a recusaria.

"Aham." Walter pigarreou, e deu um sorriso gentil. "Menina, você está procurando emprego?"

"Sim," Cristal assentiu. "Quero encontrar um emprego de meio período durante o verão. Você sabe onde fica o café?"

"Sim." Walter disse: "Eles já se mudaram. Não devem ter mudado o endereço no anúncio de recrutamento".

"Por isso não consegui encontrá-los." Crystal entendeu. "Sabe para onde eles se mudaram?"