O Renascimento do Marido romance Capítulo 80

No passado, inúmeras pessoas enviavam flores para Harold. Todas eram embrulhadas com muito cuidado. Aquela era a primeira vez que Harold recebia uma flor seca e embrulhada em papel simples.

"Não gostou?" Crystal inclinou a cabeça. "Esta flor me custou setenta centavos!"

Ela suspirou e ia pegá-la de volta quando Harold agarrou seu pulso, pegou a rosa de sua mão e disse: "Quem disse que eu não gostei?"

"Você parece triste", disse Crystal.

Harold girou a rosa na mão. Era uma flor linda, com uma fragrância doce. Ele disse: "Acha apropriado me dar uma rosa?"

Crystal olhou para ele.

Harold estava vestido de forma simples, mas tinha um ar de nobreza. Ele era diferente dos outros. Sem falar que, embora fosse bonito, seu rosto frio deixava todos apavorados.

Era estranho vê-lo segurando uma rosa cor-de-rosa.

"Por que você não a dá para mim?" Crystal estendeu a mão, para pegar a flor de volta. No entanto, Harold levantou a mão. Crystal pulava sem parar. "Você pega de volta os presentes que dá?"

Harold era muito mais alto que Crystal. Quando levantou o braço, ela não conseguiu nem tocar a mão dele ao pular. Ela desistiu e disse, tímida: "É você quem acha inapropriado".

"Crystal." Harold olhou para ela e disse: "Sabe qual o significado das rosas cor-de-rosa?"

Crystal era uma caipira. Perguntou: "Qual?"

Harold não disse nada. Caminhou até o carro. "Descubra você mesma."

Crystal o seguiu até o carro. Luke já havia saído. Harold era o motorista. Crystal estava sentada no banco do passageiro. Colocou o cinto de segurança e ainda estava muito curiosa com o que ele havia dito. No entanto, seu telefone era antigo e ela não podia fazer pesquisas nele. Olhou para Harold e fingiu calma enquanto esticava a mão para fuçar o bolso do casaco dele.

Nem chegou a tocá-lo quando ele agarrou sua mão.

Harold segurou o volante com uma das mãos. Olhou de soslaio para Crystal. "O que está fazendo?"

"Me empreste seu telefone".

Ela estendeu a outra mão e pegou o telefone do bolso dele. "Qual é a senha?"

Harold viu que não podia baixar a guarda com ela. Ele lhe dava a mão e ela queria logo o braço. Quando se conheceram, ela era tão obediente que chorava de medo com algumas palavras. Agora, mesmo que ele estivesse prestes a morrer, Crystal seria capaz de pular sobre o túmulo dele.

"Quatro zeros", Harold disse.

Crystal digitou a senha e procurou. Ficou surpresa. "Primeiro amor?"

Harold riu. "Você me deu uma rosa. O que você quer dizer com isso?"

Crystal: "...."

Crystal olhou para a flor que Harold havia colocado no painel. O lóbulo da sua orelha ficou vermelho. "Eu só achei bonita. Não há outro significado."

Harold disse: "Vocês, garotinhas, são mentirosas. Não acredito em você".

Cristal: "Ei!"

Crystal se sentiu injustiçada. "Quando foi que eu menti?"

Harold disse: "Não aconteceu, mas não significa que não possa acontecer agora. Primeiro, você diz que queria me matar envenenado e herdar meus bens. E se você estivesse me dando a rosa para me enganar. Eu me casaria com você e depois você me mataria."

Crystal abriu a boca, sem conseguir se defender.

Se ela soubesse que aquilo aconteceria, não teria gasto setenta centavos!

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