O Renascimento do Marido romance Capítulo 91

Os três saíram da delegacia. Alissa enxugou as lágrimas e segurou a mão de Crystal, dizendo: "Muito obrigada pelo que aconteceu hoje... Nunca teria coragem de chamar a polícia. Tive medo de que ele mal- tratasse Bernard... Mas agora, eu entendi, não importa se eu chamo a polícia ou não, ele não vai me deixar em paz. Por que eu deveria tolerá-lo?”

Crystal tirou um lenço do bolso da jaqueta de Antony e enxugou as lágrimas de Alissa. "Irmã Alissa, não chore. Por que chorar por uma pessoa como ele?"

"Isso mesmo..." Alissa engasgou e disse: "Para tal pessoa..."

Então, enfim ela desabou em lágrimas, agachada na beira da calçada e chorando como uma criança. "... Cresci seguindo as regras e os arranjos de meus pais. Quando estava na faculdade, conheci Caleb. Eu não conhecia o mundo dele... por isso perdi a cabeça. Me desentendi com meus pais por ele. Não terminei meus estudos. Casei com ele e tive um filho..."

"Mas, Caleb é um babaca... Ele só queria brincar comigo... Quando estava bêbado, ele me batia. Quase tive um aborto espontâneo várias vezes, mas não eu não tinha como fugir. Meus pais não me querem mais, e meus amigos também me deixaram..."

Ela cobriu o rosto e disse com voz rouca: "Dois meses atrás, dei a ele todo o dinheiro que economizei durante esses anos e enfim concordou com o divórcio. Achei que esse era meu novo começo..."

Alissa puxou o cabelo com dor e disse com a voz embargada: "Mas Caleb está sempre me assombrando. Não tenho um segundo de paz ..."

Crystal agachou-se, abraçou Alissa e disse suavemente: "Irmã Alissa, seus pais não vão abandoná-la."

Ela afastou o cabelo bagunçado de Alissa e disse: "Eles a amam muito e sempre vão amar."

"Mas... mas..." Alissa soluçou, "mas meu pai disse que não sou mais a filha deles... Eu já voltei procurá-los antes, e meu pai me expulsou..."

"Irmã Alissa." Crystal deu afagou as costas dela e a confortou: "É normal que nossos pais também fiquem com raiva. Você fez errou, então deve se desculpar com eles. Se uma vez não for suficiente, peça quantas vezes forem necessárias."

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