O Romance Amoroso Oriental romance Capítulo 12

Com as lições aprendidas anteriormente, Wikolia agarrou sua mão grande e ralhou com raiva:

- O que você vai fazer de novo?

Rogério tinha olhos profundos e disse em uma voz baixa:

- O que você acha que estou fazendo agora?

A voz de Wikolia saiu entre seus dentes!

- Espero que seja melhor você parar de fazer essas ações ambíguas! Caso contrário, eu realmente não serei educada com você!

Ao ouvir isso, Rogério se inclinou pouco ao pouco para a frente, Wikolia cerrou os dentes, recostou-se e o evitou.

Atrás dela estava o assento, aonde ela poderia se esconder?

Como resultado, ela foi espremida entre o assento e seu corpo masculino; seus rostos estavam próximos e seus lábios quase se tocaram.

A voz de Rogério ficou rouca por um instante:

- Professora Wikolia, que ações ambíguas eu fiz com você, hein?

O rosto de Wikolia estava cheio de calor emanado por ele, e ela inclinou a cabeça para trás, tremendo levemente.

Ela cerrou os dentes antes de fazer um som:

- Você está me provocando desse jeito!

- Verdade? - disse Rogério enquanto pressionava para baixo o botão do cinto de segurança, e apenas se ouviu um clique. - Foi desbloqueado.

O que foi desbloqueado?

Wikolia olhou para ele confusa, e ele gesticulou para que ela olhasse para o peito.

Ela olhou para baixo e só então percebeu o cinto de segurança. Ele estava apenas a ajudando a desamarrar o cinto de segurança...

De repente, suas bochechas coraram, como se estivessem prestes a sangrar! Ela estava sentindo tanto embaraço.

Vergonha! Que vergonha! Ela nunca ficou tão envergonhada em sua vida!

Rogério largou a mão dela, ergueu as sobrancelhas e disse:

- Professora Wikolia, você entendeu mal que eu queria te assediar com a intensão de te namorar, não deveria pedir desculpas?

Desta vez, a culpa foi dela, Wikolia não tinha nada a dizer, corou e sussurrou:

- Sinto muito!

Rogério ainda estava insatisfeito:

- Por que você se desculpa?

Wikolia respirou fundo e mudou de assunto:

- Sr. Rogério, chegamos.

Ele ficou quieto e não se mexeu:

- Professora Wikolia, uma vez que você já se desculpou, não deveria dizer isso com mais clareza?

Ela ficou repentinamente cheia de raiva, reprimida profundamente, cerrou os dentes e disse:

- Eu entendi mal que Sr. Rogério queria me assediar, sinto muito!

- Tudo bem...

Rogério ergueu as sobrancelhas e saiu do carro. Wikolia o seguia, cheia de raiva e vergonha...

Os dois chegaram ao apartamento um após o outro. Nicolás estava esperando na sala há muito tempo e, quando viu Wikolia, imediatamente se tornou contente.

Assim que Rogério pousou o olhar nele, ele endireitou as costas imediatamente e sentou-se direito.

Rogério grunhiu friamente, jogou o casaco preto no sofá e entrou no quarto.

Assim que o irmão desapareceu, Nicolás ficou aliviado, e suas palavras eram cheias de preocupação:

- Professora Wikolia, por que você ficou detida na delegacia?

- Algumas coisas não podem ser ditas com clareza em poucas palavras - disse Wikolia.

Nicolás encolheu os ombros e deixou de perguntar. Já estava muito claro:

- Eu entendo, como quando todo mundo é impulsivo, você também é um ser humano, e é claro que você não é exceção...

- Você deveria me agradecer! - Sua voz era baixa e rouca, sorrindo, pegando os pauzinhos, pegando as gyozas, elegante e gentil na hora de comer.

- Gé, é delicioso? - perguntou Nicolás.

Ao ouvir isso, ela também ficou inexplicavelmente curiosa e nervosa. Embora ela fingisse comer gyozas o tempo todo, ela sempre olhava para ele sem querer.

Rogério pousou o olhar nela, cujo rosto claro estava corando, e ainda estava com um pouco de farinha, mas em vez de parecer nada engraçada, ficou ainda mais atraente...

Seus olhos arderam de alguma emoção e, depois de tomar um gole da sopa, ele disse:

- Não está ruim...

Wikolia ficou satisfeita quando ele pronunciava essas palavras, que sempre era exigente. Mas ele olhava para ela como se um caçador estivesse olhando para sua caça, então ela abaixou a cabeça e evitava.

Rogério retraiu o olhar e terminou as gyozas com elegância e calma, e só sobrou meia tigela de sopa.

Quando se levantou e estava prestes a sair, ele parecia pensar em algo novamente e disse:

- Professora Wikolia, se você não tem para onde ir esta noite, apenas fica aqui. Mas você deve limpar a bagunça da cozinha.

- ...

Wikolia ficou assustada e de repente ergueu a cabeça. Ela não esperava que ele dissesse isso, mas estava realmente grata.

De manhãzinha do dia seguinte.

Wikolia acordou às seis e meia, como sempre, e já eram sete horas depois de se arrumar.

Quando ela entrou na sala de estar, viu Nicolás sentado no sofá e perguntou:

- Onde está seu irmão?

Afinal, ele a acolheu à noite e, de qualquer maneira, deveria agradecer pessoalmente.

Nicolás ainda estava bocejando, meio adormecido e meio acordado:

- Ele saiu para uma corrida matinal. Este é seu hábito...

Wikolia estava inexplicavelmente perdida no fundo. Ela disse algumas palavras a Nicolás e para ele agradecer a Rogério por si mesma, e então saiu do apartamento...