O Romance Amoroso Oriental romance Capítulo 18

O carro fez uma bela curva e parou bem na garagem.

Rogério viu a bolsa e o documento deixados no banco de trás pelo reflexo no espelho do carro, franziu a testa, esticou o braço, puxou a bolsa e a folha de teste.

Ao ver o nome de Wikolia, ele ficou curioso e folheou a folha de teste.

Então, seus olhos profundos se fixaram em algumas palavras, e de repente, sua expressão se mudou...

Naquele dia, na frente dele, ela tomou anticoncepcionais trazidos pelo assistante.

Portanto, é impossível para ela engravidar, mas, neste momento, a folha de exames do hospital está em suas mãos, o que não pode ser questionado.

Será que ela tomou alguma maneira a respeito?

Franzindo a testa, Rogério segurou a folha de teste com força, apertou os olhos e ligou.

Quando Wikolia ainda estava chocada, seu celular tocou de repente.

Ela pegou o celular na cama e, quando viu o número exibido nele, seu batimento cardíaco acelerou e ela não conseguia nem segurar o celular.

É a ligação de Rogério...

Ele deveria ter visto a folha de teste...

Tremendo e nervosa, ela desligou a ligação e acalmou o batimento cardíaco acelerado.

No entanto, a tela acende novamente e o toque do celular soou na sala silenciosa novamente.

Ela ainda não atendeu a ligação, apenas segurando o celular. Depois de muito tempo, a tela escureceu.

Wikolia deu um suspiro de alívio, sabendo em seu coração que deveria tomar uma decisão o mais rápido possível sobre o bebê em seu estômago.

Quer seja para guardá-lo, ou para abortar...

Havia uma lacuna na porta, e ela podia ouvir claramente a risada alegre de sua mãe, bem como a voz infantil da TV.

Com as mãos na barriga, os pensamentos de Wikolia se mudaram ligeiramente.

Ele se fundiu com ela, e seu próprio sangue ainda estava fluindo em seu corpo, que maravilhoso.

Ela vai matar o bebê em sua barriga com as próprias mãos?

Ela pensou nas palavras da médica novamente em sua mente, que seu útero estava muito invertido. Se ela decidir abortar desta vez, talvez...

Talvez ela não tenha mais bebês em sua vida futura, nenhum filho a rodeie, chamando-a de mãe com uma voz terna, segurando suas pernas e querendo doces.

Esse tipo de vida ainda é completo para uma mulher?

Enquanto ela pensava sobre isso, a ideia tornou-se mais clara e afirmativa, e a urgência que a deixava confusa e a dor de cabeça de repente desapareceu.

- Você tem uma nova mensagem de texto, por favor verifique.

Ao ouvir a voz feminina nítida e doce, ela ligou o telefone:

“Amanhã às duas da tarde, no café na Rua Gonam!”

Apenas uma frase, concisa e clara, parecia ser uma ordem aos subordinados.

Esse estilo era como a aura que exala de um homem, frívola, elegante e que não podia ser resistida.

Wikolia sorriu e ficou surpresa ao descobrir que ainda conseguia soltar um sorriso, talvez fosse porque ela havia tomado uma decisão, então estava tão relaxada.

Ela mandou uma palavra: ok!

Ela sabia muito bem que, era impossível evitar vê-lo.

Com seu poder em São André, para onde ela pode fugir? Ela não tem como evitá-lo!

Quanto à gravidez, é melhor esconder dos pais. Depois que tudo estiver resolvido, ela vai dizer a eles...

Depois de tomar a decisão, Wikolia deu um suspiro de alívio, foi ao banheiro, tomou banho e descansou.

Enfim, ela precisa de dormir bem agora...

Erguendo as sobrancelhas, Rogério mudou sua postura sentada à vontade:

- Qual é a minha atitude agora?

- Atitude questionadora - Wikolia colocou as mãos debaixo da mesa e continuou. - Foi o Presidente Rogério que estava bêbado naquela noite, e você foi para o quarto erradoe cometeu um erro. Sou a vítima. Que direito você tem de questionar uma vítima?

- Continua - disse Rogério olhou para ela.

O som deixou o ar mais tenso. Ela juntou coragem e disse:

- A razão pela qual concordei em encontrar foi para expressar meus pensamentos ao Presidente Rogério. Eu quero este bebê!

Como se tivesse ouvido uma piada, ele riu e disse:

- Que direito você tem de tomar uma decisão sozinha?

- Porque ele cresce no meu estômago, tenho o direito de tomar uma decisão sobre sua vida.

Com as pernas dobradas elegantemente, Rogério semicerrou os olhos e disse:

- Não nego que você é a vítima, e é claro que não negarei minha culpa. Mas sem minha semente, como você poderia ter este bebê? Uma vez que o erro foi causado por mim, é claro que deveria ser resolvido por mim, e eu irei te compensar pelo dano causado. Quanto ao bebê, você tem que fazer um aborto!

Embora já esperasse por isso em seu coração, ela ouviu outra história com seus próprios ouvidos. Seu coração se contraiu de repente, um pouco dolorido, mas ela ainda endireitou a cintura.

- Por que a decisão é minha, eu vou arcar com as consequências. Não preciso de sua compensação e você não precisa se preocupar em como vou usar meu filho para ameaçá-lo no futuro. Não vou contar nada a ele sobre você, nem um pouco. Se ainda não se sentir à vontade, pode escrever o acordo e eu irei assiná-lo. Se eu não puder fazer nenhum dos itens do seu contrato, você pode me desfazer do que quiser!

Não houve mudança no rosto bonito. Rogério se levantou, sua voz era profunda e clara, e não havia espaço para dúvidas.

- Isso não muda a decisão que tomei. Amanhã à tarde, vou te levar ao hospital...

- O Presidente Rogério não está se perguntando por que eu quero dar à luz este bebê?

Vendo que ele queria ir embora, ela ficou um pouco ansiosa, levantou-se, olhou para as costas dele e disse:

- A médica falou que talvez eu nunca mais engravide. Então, eu quero ficar com esse bebê!