"Parece que você está ansiosa para sair daqui." Ele olhou para ela e disse com frieza.
Ah! Jenna zombou para si. Ela nunca teria entrado naquela sala e enfrentado aquele demônio se não precisasse, não importa o quão cerimoniosamente eles a convidassem. Ela odiava estar perto do homem que havia matado seu pai. Um brilho frio tomou seus olhos, e ela sentiu uma dor em seu coração. Cerrou os dentes e não disse nada.
A excitação que crescia no coração de Hansen esfriou. Seu rosto e sua voz estavam frios. "Vou te dar dez dias para projetar cinco modelos de carros de luxo para impactar o mercado global. Um deles deve superar o Idia Moderna. Você pode fazer isso?"
Ele olhou para ela com uma expressão indecifrável e os lábios entreabertos.
Cinco modelos em dez dias? Ele a estava desafiando de propósito? Boas ideias são inspiradas na vida cotidiana, e não podiam ser criadas da noite para o dia.
Jenna sabia que tinha que cair naquela armadilha.
"Sim, eu posso." Cerrou os dentes e acrescentou: "Mas você tem que concordar com o meu pedido também."
Outro pedido? Como um subordinado ousa fazer pedidos ao chefe? Hansen ficou muito descontente. Inclinou-se sobre as almofadas, tamborilando no estofado com os dedos, seu olhar estava gelado.
Jenna não olhava para ele.
O Grupo Whalen Ultramar era o maior concorrente do Grupo Richards na globalização de produtos. O Grupo Whalen havia se tornado mais poderoso que o Grupo Richards no mercado global graças à extrema popularidade do Idia Moderna, projetado por Jenna. Mas o famoso e ambicioso Grupo Richards não iria recuar por causa daquilo.
A coletiva de imprensa era uma tentativa de desafiar o Grupo Whalen. Até onde ela sabia, o Grupo Richards não tinha nenhum modelo de carro espetacular que pudesse conquistar o mercado global naquele momento.
Ela não estava nem um pouco preocupada que Hansen recusasse!
"Há dois carros de luxo Panika de edição limitada fabricados no exterior pela família Richards na Cidade A. Eu os quero." Ela disse sem perder o ritmo, mas com o olhar fixo no rosto dele, determinada a analisar todas as suas expressões.
Se o que aconteceu com o pai dela realmente tinha algo a ver com ele, não havia como ele esconder sem ficar pelo menos um pouco perturbado.
O olhar de Hansen era calmo, mas suas pupilas se contraíram um pouco. Ele se inclinou para frente e cerrou os punhos. Seu olhar frio se tornou menos duro e assumiu um tom de curiosidade. Os músculos de seu rosto relaxaram e ele esboçou um sorriso.
Além de seu distanciamento habitual, não havia nenhum traço de perda de compostura em seu rosto. Ele parecia incrivelmente calmo!
Jenna estava meio desapontada, mas também esperançosa. Para ser honesta, ela não queria acreditar que Hansen seria tão cruel. Não havia razão para ele ser tão insensível, mesmo que a odiasse.
Ele acendeu um charuto e deu algumas tragadas. Seu belo rosto estava parcialmente escondido pela fumaça, seus olhos estavam sombrios e sua expressão indecifrável.
O coração de Jenna se apertou. Ela não podia decifrar o que ele estava pensando!
Jenna ouviu sua voz profunda cortar o silêncio: "Estou de acordo."
"Aham." Jenna soltou um suspiro de alívio e tossiu com a fumaça.
"Muito bem, espero que nossa parceria seja agradável." Ela sorriu, levantou-se e virou-se para sair.
Um braço forte como ferro envolveu sua cintura esbelta, impedindo-a de seguir.
Uma faísca de raiva brilhou em seus olhos.


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