O Romance Entre A Senhora Rica E O Bonitão Milionário romance Capítulo 132

Francisco conteve-se, mas não conseguiu se calar, dizendo: "Talvez... a senhora Renata tenha perdido a vida tão jovem e, com isso, carregue ressentimento, incapaz de compreendê-lo..."

Rodrigo ficou pasmo, ergueu o braço para cobrir o rosto e não falou mais.

Ele sabia que o que havia dito não fazia sentido.

Ele simplesmente não queria admitir.

Não queria admitir que a morte de Renata também era sua responsabilidade...

Depois que Francisco ajudou Rodrigo a se retirar, Gisele permaneceu sentada por um momento antes de também se retirar.

No quarto, restaram apenas Julieta e Maurício.

Maurício imediatamente abriu o roupão de Julieta para desinfetar e medicar sua ferida.

A ferida não era profunda, o sangue já havia secado, mas ainda parecia chocante.

Ele tremia de tanto dó: "Como você pode ser tão imprudente?"

"Não importa o que aconteça, nada é mais importante do que a sua saúde!"

"Você poderia ter feito apenas um gesto, mas por que teve que realmente apontar a lâmina para si mesma?"

"Não! Nem mesmo gestos são aceitáveis."

"E se ele tinha realmente a ferido sem notar?"

"Se eu não fizesse isso, ele não pararia, ele continuaria me pressionando..." - Julieta sentou-se imóvel no sofá, como um boneco, deixando-o manipulá-la como quisesse.

"Isso não justifica você machucar seu próprio corpo!" - Depois de medicar e enfaixar a ferida, Maurício a abraçou com carinho: "Julieta, prometa-me que não será mais tão imprudente. Você quase me matou de susto. Se acontecer de novo, certamente isso me dará um ataque cardíaco..."

"Maurício..." - Julieta o abraçou de volta, enterrando o rosto em seu peito: "Obrigada..."

Obrigada por estar ao seu lado nos momentos mais difíceis e desoladores, por não deixá-la completamente sozinha.

Ela se sentia completamente sem forças, espiritualmente esgotada.

Nesse momento, ter alguém a abraçando, dizendo que se importava com ela, significava tudo.

"O que você está dizendo?" - Maurício a beijou com carinho: "Minha vida foi salva por você, fazer qualquer coisa por você é o mínimo que eu poderia fazer. Além disso, eu não fiz nada de tão especial."

Afinal, Rodrigo era o pai de Julieta, e ela tinha sentimentos por ele.

Havia três advogados no escritório J&G.

Ela reuniu os três advogados em um grupo e enviou para o grupo o vídeo de Beatriz empurrando sua mãe no chão, junto com algumas gravações das empregadas.

Ela explicou brevemente o relacionamento entre sua mãe e Beatriz e, depois que os três advogados assistiram ao vídeo e ouviram as gravações, perguntou: "Quantos anos Beatriz pode ser condenada?"

O chefe dos advogados, Amaury Vieira, disse com pesar: "Muito tempo se passou, o prazo de prescrição já expirou. Beatriz não será condenada, ela apenas enfrentará a condenação moral."

Julieta ficou atônita.

Sim.

Havia também o prazo de prescrição!

A preocupação cria confusão.

Tanto que ela esqueceu de algo tão importante, focada apenas na ideia de que, se pudesse encontrar a prova, conseguiria mandar Beatriz para a prisão.

Uma forte sensação de injustiça e impotência a invadiu, sua visão escureceu e sentiu tontura.

"Julieta!" - Maurício a segurou, acariciando suas costas com preocupação, tentando acalmá-la: "Não se preocupe, quem faz o mal, recebe o mal. Beatriz certamente não terá um bom fim!"