O Romance Entre A Senhora Rica E O Bonitão Milionário romance Capítulo 146

"Você é idiota?" - Julieta a olhava com escárnio ao dizer: "Se meu pai sofresse por sua causa, sentindo pena de Nicolau e Helena, eu só o culparia, como poderia sentir pena dele?"

"Você não pode fazer isso!" - Beatriz a repreendeu furiosamente: "Você não é a filha biológica do seu pai, mas ele te ama tanto.

Você deve isso a ele, você deve honrá-lo, ouvir o que ele diz!"

Julieta riu debochadamente: "Claro que você gostaria que eu o ouvisse, assim você teria esperança de sair. Que pena. Você está destinada a se decepcionar!"

Ela soltou uma risada fria, entrelaçando seu braço no de Maurício: "Vamos embora."

"Não vá!" - Beatriz tentou se levantar, mas estava firmemente amarrada à cadeira, só podendo se desesperar, com os olhos vermelhos de sangue lutando e gritando: "Você tem que ouvir o seu pai, me deixar sair.

Você não pode ser desobediente.

Caso contrário, você será desprezada, apontada por todos.

Todos vão olhar para baixo para você.

Todos vão te chamar de ingrata, sem coração!

Você não terá lugar em Cidade Luminosa!

Você será afogada em saliva!"

Julieta caminhou com passos firmes até a porta, só então olhou para trás, sorrindo graciosamente para ela: "Tudo o que você disse é fruto da sua imaginação. São coisas que não vão acontecer.

Mas o que vai acontecer em breve é que seus filhos terão uma mãe presidiária.

Melhor você não se preocupar comigo, e sim dar mais atenção aos seus filhos.

Ter uma mãe presidiária, eles serão alvo de fofocas, discriminação?

Quando chegar a hora, Heitor se casar com uma bela esposa, ter filhos, quanto da sua fortuna ele estará disposto a dar ao seu filho?

E sua filha, que já está em idade de se casar.

Você sempre esperou que ela se casasse com alguém de alta classe.

Quem sabe, com uma mãe presidiária, ainda haverá uma família nobre disposta a aceitá-la?"

O que significava atingir alguém no coração?

Eu não fiz nada de errado, mesmo que você se torne um fantasma, não tenho medo de você. Mas você...

Desde que você empurrou minha mãe no chão, já se passaram mais de vinte anos.

Depois de mais de vinte anos, você finalmente foi presa, pagando pelo que fez.

Talvez, este seja o destino, minha mãe não te deixou em paz nem no além!"

Ela sorriu graciosamente, virando-se, com a voz alegre: "Vamos!"

Beatriz ficou parada por um momento, gritando para as costas de Julieta: "Volte! Se você me tirar daqui, eu concordo com qualquer coisa que você pedir. Volte! Volte!"

Julieta não olhou para trás.

Por coincidência, quando chegou à esquina do corredor, duas policiais passavam escoltando Clarissa.

Clarissa, ao ver Julieta, parou de repente.

Ela olhou fixamente para Julieta: "...Julieta?"