O Romance Entre A Senhora Rica E O Bonitão Milionário romance Capítulo 208

Rodrigo, em silêncio, inclinou-se e a ajudou a se levantar do chão.

Danilo, de maneira consoladora, deu dois tapinhas em Julieta como conforto e olhou para Rodrigo, dizendo friamente: "Eu vou arranjar um asilo para você morar. A partir de hoje, não dê mais nenhum centavo para a família de Heitor. Caso contrário, você acabará nas ruas."

Rodrigo estremeceu, abrindo os olhos em choque: "O que você quer dizer?"

"Quero dizer que você vai transferir o Grupo Neves para Julieta e sumir. Não apareça mais na minha frente, nem na de Julieta, atrapalhando nossa visão!" - disse Danilo friamente: "Só estou te mandando para o asilo por causa de Julieta. Senão, por terem causado a morte da minha irmã, eu faria questão que você se tornasse um mendigo!"

"Não, Danilo, você não pode fazer isso comigo!" - Rodrigo negou com a cabeça, aterrorizado.

Ele ainda era jovem!

Deixar um vasto patrimônio para morar em um asilo era praticamente como estar morto.

"Você pode não aceitar minha proposta" - disse Danilo, impiedoso: "Se escolher ficar em Cidade Luminosa, eu revelarei seu segredo para Antonio. E se Antonio souber do seu segredo, acredito que seu destino será ainda pior do que viver nas ruas!"

Rodrigo tremia por completo, pálido, implorando com o olhar para Julieta: "Julieta..."

Julieta o olhava friamente, sem um pingo de empatia em seus olhos.

"Eu te dou uma escolha" - disse Danilo, desapegado: "Amanhã, eu, juntamente com Julieta e o advogado, iremos ao seu encontro. Você transfere o Grupo Neves para Julieta e vai morar no asilo. Ou eu conto seu segredo para Antonio. Você decide."

Danilo olhou para seus seguranças: "Façam eles saírem!"

Os dois seguranças imediatamente expulsaram Rodrigo, a família de Heitor e seus seguranças para fora.

Rodrigo e a família de Heitor foram deixados do lado de fora do portão.

Heitor segurou o braço de Rodrigo com um olhar feroz: "Você não vai realmente transferir o Grupo Neves para Julieta, vai?"

Rodrigo permanecia imóvel, como uma estátua.

Ele tinha escolha?

Não tinha!

Seu silêncio era uma confirmação.