O Romance Entre A Senhora Rica E O Bonitão Milionário romance Capítulo 217

"Senhor" - disse um de seus homens de confiança do outro lado da linha: "as pessoas que enviamos para dar uma lição em Helena encontraram um outro grupo.

Provavelmente eram homens do Felipe."

"Hm?" - Maurício franziu a testa: "Quem levou a melhor?"

"Nós levamos a melhor" - disse Ivan Marques: "Nós conseguimos o que queríamos e estávamos nos retirando quando os encontramos."

"Muito bem, bom trabalho" - Maurício estava satisfeito: "Este mês, o bônus será dobrado."

Uma conversa similar ocorreu na mansão da família Siqueira.

A diferença era o conteúdo da conversa -

"Desculpe, senhor, chegamos um pouco tarde. Quando estávamos prontos para agir, as mãos de Helena já haviam sido esmagadas até virarem pó.

Suspeitamos que tenha sido gente da família Marques."

"Estou ciente. Da próxima vez, aja mais rápido, não deixe que nos antecipem novamente." - Felipe desligou o telefone calmamente.

Seus subordinados não puderam detectar nenhum sinal de descontentamento e respiraram aliviados.

Felipe guardou o celular e soltou um riso de escárnio.

Ele não esperava que, após tantos anos sem se verem, ainda haveria tanta sintonia entre ele e Maurício.

Ambos trataram o assunto com uma leveza, como se fosse uma trivialidade.

Mas para Helena, era como se o céu tivesse desabado.

Diz-se que cada dedo está conectado ao coração.

Todos os seus dez dedos foram quebrados.

Ela desmaiou de dor e acordou repetidas vezes, até que os agressores finalmente foram embora.

Ela desejava morrer de tanta dor, conseguiu cuspir a meia que havia sido colocada em sua boca e começou a gritar e chorar até acordar seu pai e seu irmão.

Seu irmão queria chamar a polícia, mas seu pai se recusou.

Com todos os seus dedos quebrados, sofrendo imensamente, ela não viu muita compaixão nos olhos de seu pai, apenas medo e terror.

Ele estava preocupado.

Preocupado que, se chamasse a polícia, ele seria o próximo a ser retaliado.

Ele se recusou terminantemente a chamar a polícia e, junto com seu irmão, levou-a ao hospital.

E aqueles homens poderiam voltar a invadir seu quarto.

Na próxima vez, poderiam ser suas pernas a serem quebradas!

Seu irmão continuava a esbravejar: "Só porque são ricos, acham que podem fazer o que bem entendem?"

Seu pai o mandou abaixar o tom e disse amargamente: "Quando se tem dinheiro, pode-se sim fazer o que bem entender!

Não diga que a polícia talvez não consiga pegá-los.

E daí se pegarem?

No máximo, serão alguns bodes expiatórios, peões descartáveis!

A polícia pega esses peões, e outros peões, outros bodes expiatórios, estarão lá para servir em seu lugar!

Você não viu o segurança do Danilo armado?

Um segurança que pode portar arma legalmente, pode ser alguém comum?

Se insistirmos demais e o irritarmos.

Na próxima vez, quem sofrerá não será apenas a Helena, mas toda a nossa família!"