O Romance Entre A Senhora Rica E O Bonitão Milionário romance Capítulo 22

"Não vai se casar?" - Felipe zombou, agarrando seu cabelo, forçando-a a levantar o rosto para olhá-lo: "Se você não casar, eu farei com que a família Neves vá à falência!"

"Você sabe quanto custa um dia na UTI especial onde Rodrigo está internado?"

"Com a família Neves falida, e seu amado papai sem dinheiro para o tratamento, ele só pode esperar a morte."

"Você quer vê-lo morrer?"

"Você..." - Os olhos de Julieta estavam vermelhos de raiva, tremendo violentamente.

Ela havia sido mimada desde a infância, crescendo sob a afeição do pai.

Mesmo mais tarde, quando seu pai entrou em coma após um acidente de carro, tornando-se um paciente vegetativo, e a família Neves anunciou que ela não era filha biológica de seu pai, ela nunca havia se sentido tão furiosa e angustiada.

"Felipe, você é um louco, um pervertido, um monstro!" - Ela xingou furiosamente, com os olhos vermelhos de raiva.

"Não é nem um milionésimo do que sua mãe foi" - Felipe levantou o queixo: "A dívida da mãe é paga pela filha, é a ordem natural das coisas."

"Saia daqui!" - Julieta lutou com todas as suas forças, dando-lhe um tapa no rosto.

Era a primeira vez que Felipe levava um tapa e ele ficou atordoado.

Aproveitando-se de sua distração, Julieta usou toda a força que conseguiu reunir para afastá-lo.

Ela nem mesmo sabia de onde vinha a força, tropeçando e correndo em direção à porta do quarto.

Ela havia dado apenas alguns passos quando seu cabelo foi agarrado.

Felipe segurou seu cabelo e, com um puxão, não só a arrastou de volta, como também a fez tropeçar e cair perto da cama.

Julieta sentiu uma dor aguda no couro cabeludo, como se ele estivesse sendo arrancado, e seus pulsos e palmas das mãos também doíam terrivelmente.

Mas ela não se importava com isso, lutando para se levantar e olhar para a janela.

A janela estava aberta.

Ela estava no terceiro andar.

Ela nem sabia de onde vinha sua coragem, mas subiu no parapeito da janela, pronta para pular.

Ela não sabia se pular do terceiro andar a mataria ou a deixaria paraplégica.

Naquele momento, seu sangue estava fervendo, e ela não se importava.

Era melhor morrer ou ficar paraplégica do que ser humilhada e manipulada por Felipe.

Ela estava prestes a pular quando seu cabelo foi agarrado novamente e Felipe a puxou para trás da janela.

"Como você veio parar na Cidade Luminosa?" - Parecia que ele valorizava muito Julieta.

"Saia da frente!" - Maurício, com olhos ferozes e um brilho sangrento em seus olhos claros, parecia pronto para devorá-lo vivo.

"Maurício..." - Felipe, com um tom de voz gélido e um olhar sombrio, advertiu: "Não se esqueça, este é o território da família Siqueira… é o meu território!"

"E daí?" - Maurício virou a palma da mão e uma arma apareceu em sua mão, com o cano escuro apontado diretamente para a testa do outro homem: "Eu disse para sair da frente!"

Felipe deu um pulo.

Uma arma?

Era mesmo uma arma!

Ele cerrou os dentes: "Maurício, o que quer!"

No Brasil, armas são proibidas!

"É uma arma de brinquedo" - Maurício deu um passo à frente, pressionando o cano contra sua testa: "Você quer experimentar?"

Seus belos olhos estavam cobertos por uma camada de loucura sanguinária, diabolicamente sedutora e indisciplinada.