O Romance Entre A Senhora Rica E O Bonitão Milionário romance Capítulo 245

Julieta suspirou com desdém e desligou o celular, indo até o portão de entrada.

Felipe abriu a porta do passageiro: "Entra, preciso falar com você."

"O que foi?" - Julieta ficou em pé do lado de fora do passageiro, inclinando-se para vê-lo: "Vem cá fora falar."

"Não dá" - Felipe balançou um tubo de pomada na mão: "me ajuda a passar isso."

"Passar pomada?" - Julieta ficou curiosa: "Passar o quê?"

Felipe deu um tapinha no assento do passageiro: "Senta aqui, que eu sacio sua curiosidade na hora."

Julieta pensou um pouco e concluiu que, em frente à sua própria casa, Felipe provavelmente não ousaria fazer nada contra ela.

Ela entrou no lado do passageiro, virando-se de lado e olhando para Felipe com cautela: "O que você está tentando fazer?"

Felipe colocou a pomada em sua mão, baixou a cabeça levemente e começou a desabotoar sua camisa.

Julieta arregalou os olhos: "O que você está fazendo?"

"Tirando a camisa" - Felipe, com calma, desabotoou cada botão e tirou a camisa, colocando-a sobre o encosto do assento, de costas para Julieta: "Como vou passar a pomada com a roupa?"

Ao ver as várias linhas altas e inchadas de contusões roxas nas costas de Felipe, Julieta chiou: "Quem fez isso?

Bateu tão forte?"

Assim que falou, ela pensou na resposta: "Gilberto?

Gilberto chegou?"

"Esperta" - Felipe disse preguiçosamente: "então, isso é tudo graças a você.

Vamos, passa logo a pomada, e seja gentil, não me machuque."

Julieta, sem palavras, disse: "Sua família não está por perto?

Vem tão longe para eu passar pomada, dirigindo essa distância toda, e isso não dói?"

"Eu tinha que te mostrar o resultado do seu feito" - Felipe disse: "fazer você sentir um pouco de culpa por mim, e se tiver um pouco de pena, melhor ainda."

"Sonha!" - Julieta riu, abrindo a pomada e começando a aplicá-la enquanto falava: "Não fui eu quem te bateu, por que deveria me sentir culpada?

Vou passar a pomada como agradecimento por você ter me entregado o anel da minha mãe.

Mas culpa, isso eu não tenho.

Você deveria pedir isso à Diana.

Como diz o ditado, quem provoca primeiro é quem está errado!

"Eu disse, vamos nos casar" - Felipe falou: "uma vez casados, não tem volta, e meu pai não poderá me forçar a casar com Diana.

Também não ficarei entre meu pai e meu avô, em uma situação difícil."

"Você tá louco?" - Julieta, que estava passando a pomada gentilmente, apertou mais forte nas contusões.

Felipe respirou fundo com a dor, lamentando: "Pena, ainda não somos casados.

Senão, eu poderia perguntar se você está tentando assassinar seu marido."

Julieta passou a pomada de qualquer jeito mais algumas vezes, fechou a tampa e jogou para ele: "Gilberto te bateu na cabeça também?"

"Eu não estou louco" - Felipe colocou a pomada de lado, virando-se para olhar para Julieta: "estou falando sério!

Pensa bem, casa comigo?

Você e Maurício não têm futuro.

Eu sou seu destino.

De qualquer forma, você vai acabar se casando comigo, melhor fazer isso logo e evitar que meu avô me incomode."

Julieta riu: "E você diz que não está louco?"