O Sobrenome Dela, o Amor Dele romance Capítulo 1039

Dizendo isso, Valentina Gomes pegou dois envelopes de seu bolsa e os entregou a Betina Viana e Filho Matos.

— O Natal está chegando. Este é um pequeno presente de minha parte e do senhor, para desejar a vocês um feliz Natal e tudo de bom.

As duas recusaram imediatamente.

— Senhor, senhora, agradecemos o gesto, mas não podemos aceitar o dinheiro.

— Aceitem, aceitem. — Álvaro Solano, geralmente um homem de poucas palavras, também interveio. — Ouvi da minha Ami que vocês duas cuidam muito bem dela no dia a dia. Isso é apenas um pequeno gesto de apreço meu e de sua senhora.

Foi por ouvir de Úrsula Mendes que suas duas colegas de quarto eram ótimas garotas que Álvaro Solano e Valentina Gomes prepararam os envelopes.

O valor não importava, era o gesto que contava.

Valentina Gomes continuou:

— Se vocês não aceitarem, é porque acham que o presente da senhora é muito pequeno.

Ao ouvir isso, as duas finalmente aceitaram os envelopes.

Betina Viana então disse:

— Então, nós também desejamos ao senhor e à senhora um feliz Natal, tudo de bom e muita saúde.

— Ótimo, ótimo, obrigada a vocês duas.

Depois de receberem os presentes, Úrsula Mendes continuou as apresentações:

— Betina Viana, Filhinho, este é o meu filho, Anovo.

— Anovo, você é tão imponente! — Betina Viana adorava cães e se agachou para acariciar a cabeça de Anovo.

— Au, au, au!

Ouvindo o elogio, Anovo levantou orgulhosamente sua cabecinha fofa.

Filho Matos ficou ainda mais impressionada.

— Eu nunca vi um cachorro tão grande! Parece um tigrinho, que fofo!

Ao ouvir isso, Anovo ficou ainda mais animado, com o rabinho abanando no ar.

Depois das despedidas no dormitório, Álvaro Solano e o motorista levaram as malas de Úrsula Mendes e Filho Matos para o carro.

A Universidade B ficava a uma hora de distância da rodoviária.

Depois de deixarem Filho Matos na rodoviária, eles partiram para casa.

Assim que Úrsula Mendes chegou, a avó Marcela trouxe uma tigela de macarrão para ela.

— Ami, deve estar com fome. Coma um pouco de macarrão.

Úrsula Mendes pegou a tigela, comeu uma garfada e seus olhos brilharam.

— Foi o vovô que fez, não foi?

A avó Marcela sorriu.

— Ami, seu avô realmente não te mimou em vão! Ele acordou antes do amanhecer para fazer o óleo de pimenta e a massa. Eu disse a ele que tínhamos cozinheiros em casa, que bastava explicar a receita, mas ele insistiu que o que os cozinheiros fazem não é a mesma coisa.

Nesse momento, o avô Fabiano Mendes apareceu.

— Eu não disse? A Úrsula adora o macarrão que eu faço. Úrsula, se gostou, coma mais, ainda tem na panela.

— Certo, vovô.