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O Sobrenome Dela, o Amor Dele romance Capítulo 208

— Certo.

Úrsula Mendes olhou para o Prof. Hernándes e disse:

— Professor Hernándes, se não houver mais nada, vou indo para casa.

— Sim, sim — assentiu o professor, nos olhos um brilho de satisfação. — Vá logo, e tome cuidado no caminho.

Dominika Galvão esperava Úrsula Mendes do lado de fora.

Assim que Úrsula saiu, Dominika não conteve a curiosidade:

— Úrsula, sobre o que o Professor Hernándes queria falar com você?

— Sobre a apresentação — respondeu Úrsula.

— Apresentação? Daquelas grandes? Na frente de todos os alunos e professores? — perguntou Dominika, arregalando os olhos.

Úrsula assentiu levemente:

— Isso mesmo.

Dominika não se conteve:

— E você fica nervosa, Úrsula?

No terceiro ano da Escola Montecarlo havia 25 turmas, no segundo ano, 30, e no primeiro, 28. Ao todo, mais de 4.500 pessoas entre alunos e professores.

Só de imaginar aquela multidão...

Dominika sentiu um arrepio na nuca.

— Acho que vou lidar bem, improviso na hora — Úrsula respondeu em tom tranquilo.

Dominika sorriu:

— Força, Úrsula. Amanhã estarei ali te apoiando.

— Obrigada.

Úrsula Mendes morava na Vila Castelhana, o que tornava o retorno para casa especialmente prático. Ela e Dominika caminharam juntas e, em poucos minutos, já estavam na entrada do bairro.

— Domi, vou indo.

Dominika acenou para ela:

— Até amanhã, Úrsula.

— Até amanhã.

O terceiro ano só saía da escola depois das seis.

Quando Úrsula chegou em casa, seu avô, Fabiano Mendes, já tinha preparado o jantar.

— Úrsula, como foi seu primeiro dia de aula? Está se adaptando bem? — perguntou ele.

— Estou sim, vovô.

— O que faz aqui?

Israel sorriu:

— Estava passando e vi você. Vai para algum lugar? Posso te dar uma carona.

— Que coincidência! Só estou caminhando, não precisa se incomodar, pode seguir seu caminho.

— Certo — Israel assentiu, mas de repente, como se lembrasse de algo, abriu a porta e desceu do carro. — Ah, quase esqueço, tenho algo para te entregar.

— O que é?

— Chá.

Dizendo isso, Israel abriu o porta-malas e pegou uma caixa, entregando-a para Úrsula.

Ela recebeu a caixa e sentiu o aroma:

— É Folhas de Ouro?

— Sim — Israel confirmou com um leve aceno.

Úrsula recusou rapidamente:

— Isso é precioso demais, não posso aceitar.

Ela, apreciadora de chá, sabia bem o valor das Folhas de Ouro.

— O chá só revela seu verdadeiro valor nas mãos de quem entende. Caso contrário, é como qualquer outro. E chá, acima de tudo, deve ser compartilhado. Se ficar sem graça de aceitar, da próxima vez me convide para um almoço — disse Israel, sorrindo.

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