O Sobrenome Dela, o Amor Dele romance Capítulo 251

— O quê?

Ao ouvir as palavras do assistente, Francisco Silveira ficou completamente desnorteado.

Úrsula Mendes tinha realmente curado Eloísa Gomes!

Será possível?

Será que ela dominava mesmo aquela técnica lendária de acupuntura com agulhas douradas?

Mas Úrsula Mendes era tão jovem!

Como ela teria conseguido?

Francisco Silveira olhou para o assistente e perguntou:

— Você viu com seus próprios olhos que Eloísa Gomes já está bem?

— Sim. Eu vi pessoalmente. — O assistente assentiu.

O semblante de Francisco Silveira se fechou, tornando-se pálido.

Muito pálido.

Até um instante atrás, ele ainda se sentia aliviado por ter recusado o convite para ser assistente de enfermagem de Úrsula Mendes.

Mas agora...

Ele queria dar um tapa em si mesmo.

Estava arrependido.

Profundamente arrependido.

Sentia-se corroído por dentro.

Se soubesse que Úrsula Mendes tinha mesmo essa habilidade, jamais teria recusado.

Se tivesse aceitado ser assistente dela, não só teria aprendido algo realmente valioso, como também teria tido a honra de ser considerado um dos salvadores de Eloísa Gomes.

Isso teria sido de grande ajuda para o seu progresso na carreira.

Mas agora...

Ele havia recusado uma oportunidade de ouro.

Francisco Silveira desabou na cadeira, o rosto completamente lívido.

Alguns segundos depois, ele se levantou bruscamente e saiu em direção à porta.

O assistente imediatamente perguntou:

— Dr. Silveira, para onde o senhor está indo?

— Vou ver como está Eloísa Gomes.

— Eu vou com o senhor.

Francisco Silveira estava muito ansioso.

O quarto VIP ficava no 17º andar, enquanto o escritório estava no 19º, mas o elevador ainda estava parado no térreo. Sem paciência para esperar, ele se virou e correu em direção à escada de emergência.

Ele iria pelas escadas.

Não conseguia acreditar que Úrsula Mendes realmente tinha curado Eloísa Gomes.

Tum, tum, tum —

Os passos de Francisco Silveira eram apressados.

Poucos minutos depois, já estava no andar dos quartos VIP.

Parou em frente à porta do quarto, respirou fundo, ajeitou o jaleco e só então bateu à porta.

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