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O Sobrenome Dela, o Amor Dele romance Capítulo 356

Jasmim Silva não compreendia por que tinha uma impressão tão boa de Amélia Solano, mesmo nunca tendo a visto pessoalmente.

— O que tem de diferente?

Vovó Vasques franziu as sobrancelhas.

— Jasmim, não é porque sou sua sogra que vou deixar de falar: você mima demais o Bryan! Mãe que só passa a mão na cabeça do filho acaba criando problema. Olha pra ele, Bryan agora tá desse jeito — um namoro atrás do outro, não leva nada a sério. Se você não arrumar logo uma esposa que consiga colocar ordem nele, vai acabar igual ao tio!

O “tio” de quem vovó Vasques falava era o irmão de Jasmim Silva, Pedro Silva.

Pedro já tinha quarenta e cinco anos e ainda levava a vida de qualquer jeito, trocando de namorada a cada estação e, sempre que sobrava algum dinheiro, gastava tudo com mulheres. Até hoje, continuava solteiro.

Ao lembrar do irmão sem rumo, Jasmim Silva baixou a cabeça, sem jeito de continuar a conversa.

Vovó Vasques prosseguiu:

— Eu nunca vi a Ami pessoalmente, mas conheço muito bem a família Solano. Seja Marcela, seja Álvaro e Valentina, todos eles têm ótimos genes. Tenho certeza de que a Ami também deve ser muito bonita, e quanto ao caráter, disso eu não tenho dúvidas.

Que pena.

Bryan Vasques era teimoso feito uma mula, nem queria conhecer a moça.

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Do outro lado da cidade.

Quando Estevão Arrieta acordou, já era quase meio-dia.

Sentia a cabeça latejar, como se estivesse explodindo.

Olhou o celular: dez e meia!

— Putz!

Levantou do sofá num pulo, alarmado.

Tinha uma reunião ao meio-dia.

Beber, definitivamente, só atrapalhava a vida.

— Acordou.

Nesse momento, Israel Ayala saiu do banheiro.

O álcool já tinha saído do corpo. Voltara ao seu jeito habitual: reservado, quase inalcançável. Parecia até que o homem da noite anterior nem tinha existido.

— Tio? — Estevão olhou para Israel, um pouco confuso. — O que faz aqui?

— Vim fazer companhia pra você — respondeu Israel, o rosto frio como uma manhã de inverno. — Ou você acha que eu dormiria num lugar desses à toa?

— Fazer companhia...? — Alguns flashes desconexos surgiram na mente de Estevão. Ele olhou de novo para o tio. — Tio, o senhor chorou ontem à noite, não foi?

Lembrava que o tio bebera muito.

Chorava em cima dele, feito uma criança.

Capítulo 356 1

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Capítulo 356 3

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