O Sobrenome Dela, o Amor Dele romance Capítulo 491

O pingente de proteção longa vida foi arrancado do pescoço da outra pessoa por Dominika Galvão, sem querer, quando mergulhou no mar para salvar alguém.

A intenção de Dominika Galvão era devolver o pingente assim que chegasse à praia.

No entanto, após o resgate extenuante, ela perdeu a consciência assim que alcançou a margem, agarrada a um pedaço de madeira flutuante.

Quando despertou, já estava no hospital.

Perguntou à família, que respondeu que, quando a encontraram, ela estava sozinha, sem sinal de mais ninguém.

Como a pessoa que ela salvara usava óculos de mergulho e respirador, Dominika Galvão não viu seu rosto. Mesmo que quisesse procurá-lo, não teria qualquer pista.

Se não fosse pelo pingente de proteção que restara com ela, Dominika Galvão até duvidaria se tudo o que vivenciara após cair no mar era real.

Ao ouvir as palavras da mãe, Dominika Galvão se apressou:

— Mãe, não jogue fora! Isso é de outra pessoa. Se um dia o destino permitir que nos encontremos de novo, quero devolver.

— Devolver? — A mãe de Dominika olhou para ela, sorrindo. — Domi, você nem sabe como ele é. Como vai devolver? E, além disso, quem garante que ele ainda está vivo?

A mãe de Dominika e o marido foram os primeiros a encontrar a filha.

Naquele momento, Dominika Galvão estava sozinha.

Mas a filha insistia que trouxera alguém consigo para a praia.

Por isso,

A mãe de Dominika sempre achou que aquela pessoa talvez tivesse morrido afogada.

Dominika Galvão insistia que a levara até a margem, mas talvez fosse só uma ilusão causada pelo medo.

Por isso, a mãe de Dominika sempre achou aquele pingente de proteção carregado de azar.

Se a pessoa realmente tivesse morrido, o pingente seria uma lembrança, e do tipo mais carregada de má sorte.

Uma pessoa que morre afogada não deixa pouca energia negativa para trás, não é?

Talvez fosse justamente essa energia que fazia a filha ter tantos pesadelos.

Quanto mais pensava, mais a mãe de Dominika se inquietava. Levantou-se de súbito, foi até a caixa de joias da filha e pegou o pingente de proteção:

— Coisa de gente morta não se deve guardar! Isso atrai má sorte! Vou jogar fora agora.

Ao ver o pingente prestes a ser levado pela mãe, Dominika Galvão rapidamente o recuperou:

— Mãe, meus pesadelos não têm nada a ver com o pingente, não pense assim! Ele não morreu, tenho certeza de que está vivo!

Apesar do cansaço extremo e da consciência quase se apagando ao chegar à praia, Dominika Galvão se lembrava claramente de ter levado o rapaz até a margem.

E, no último segundo antes de desmaiar, ainda viu que ele se mexera.

— Domi, mesmo que ele esteja vivo, não deve ser boa pessoa! — A mãe de Dominika franziu os olhos. — Você quase morreu para salvá-lo, e ele? Assim que acordou, foi embora sem nem agradecer!

— Por que você insiste em guardar o pingente dele?

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