O Sobrenome Dela, o Amor Dele romance Capítulo 630

Isso era cruel demais para Alexandra Garza!

Miguel Solano estreitou os olhos, olhou para Alexandra Garza e continuou: — Ale, não se preocupe, eu vou fazer justiça por você! Vou procurar a tia-avó agora mesmo e exigir uma explicação!

Ele precisava garantir que Marcela desse a Alexandra Garza alguma segurança.

— Deixa pra lá, Miguel. Eu me conformo. — Alexandra Garza se levantou, puxando a manga de Miguel Solano.

— Você pode se conformar, mas eu não! — Miguel Solano franziu a testa. — Ale, espere aqui. Eu volto logo.

Miguel Solano foi à propriedade da família Solano levando presentes. Primeiro, ele visitou Álvaro Solano para parabenizá-lo por sua recuperação. Em seguida, dirigiu-se a Marcela. — Tia-avó, posso conversar com a senhora a sós?

— Claro. — Marcela assentiu. — Miguel, venha comigo ao escritório.

Miguel Solano seguiu Marcela até o escritório.

Chegando lá, Marcela convidou Miguel Solano a se sentar e então perguntou: — Miguel, o que você quer me dizer?

— Quero falar com a senhora sobre o caso de Ale.

Ao mencionar Alexandra Garza, o rosto de Marcela se encheu de aversão. — Se for para falar dela, saiba que se não fosse por ela e sua mãe, seu tio não teria acordado até agora.

Miguel Solano franziu levemente a testa. — Tia-avó, a senhora pode culpar Luna Solano, mas a criança é inocente. O mal que os adultos fazem, que culpa Ale tem?

Não faça aos outros o que não quer que façam a você.

Miguel Solano também ficou irritado. — Certo, tia-avó, já que a senhora não quer a Ale, eu a quero. De agora em diante, eu serei o irmão de Ale!

— Miguel, — Marcela respirou fundo. — Não aja por impulso. Alexandra Garza é uma cobra criada no seio! Se você a levar, certamente será traído por ela no futuro. Miguel, pense bem. Neste mundo, há de tudo, menos remédio para arrependimento.

Miguel Solano também era um rapaz de história triste.

Seu pai faleceu cedo, e sua mãe o abandonou há muitos anos. Como parente mais velha, Marcela não queria ver Miguel Solano se dar mal.

— Tia-avó, com isso a senhora não precisa se preocupar. Eu confio na Ale! Qualquer um pode me trair, menos a Ale!