O SÓCIO DO MEU MARIDO romance Capítulo 11

Capítulo 11

Alicia Rogers narrando

Eu acordo e vejo apenas Maria Alice do meu lado, eu me sento na cama e minha cabeça doía de mais, eu olho para a cabeceira vendo que tinha um remédio e um copo de água e um bilhete escrito por Jonas.

“Para sua ressaca, eu te espero no escritório “

Eu olho para o relógio vendo que era 10h da manhã, eu não sei a quanto tempo ele está me esperando no escritório. Sentindo meu corpo pesado, eu tomo o remédio, vou até o banheiro e começo a me arrumar.

Penteio os meus cabelos lentamente lembrando da noite anterior, começa a passar tudo na minha cabeça e eu não sei como fui provocar Jonas daquela forma e como fui parar em cima de Mateus o beijando, eu só sei que senti raiva de mais em ver Jonas beijando outra mulher na minha frente, era algo que eu nunca tinha visto. Começo a lembrar da nossa discussão no quarto e de como ele me perguntava as coisas.

Eu olho para o chão do quarto e não tinha mais vestígio nenhum de caco de vidro, eu saio para fora dando de cara com a babá.

- Você sabe quem entrou aqui para limpar? – eu pergunto.

- Eu vi o senhor Jonas saindo com alguns cacos de vidro em uma caixa – ela fala e eu apenas assinto.

Ele mesmo tinha limpado toda a bagunça que fez, eu desço pelas escadas devagar procurando algum vestígio, mas não tinha nada. 

Eu entro dentro do escritório vendo apenas Jonas mexendo no seu computador.

- Você pediu para que eu viesse até aqui – eu falo.

- Eu já vou para empresa, quase não me pegou aqui – ele fala.

- Eu não escutei o despertador tocar, desculpe – eu respondo.

- Fui eu que desliguei para que ele não tocasse – ele fala.

- Você acordou antes?  - eu pergunto.

- Eu não dormi a noite toda para falar a verdade – ele diz calmo – senta-se, você já tomou café?

- Estou com dor de cabeça e enjoada de tanto que eu bebi – eu falo.

- Prometo que não vou fazer você beber mais como ontem – ele fala. – Acredito também que o que assustou Maria Alice foi a nossa discussão – eu o encaro – o barulho das coisas que eu quebrei.

- Pode ter sido, a gente estava exaltados de mais – eu concordo.

- Eu não admito que Maria Alice tenha convivência com atitudes assim – ele fala – não é isso que eu quero que a minha filha veja dentro da casa dela. – ele me olha – então peço desculpa pela noite anterior – eu arqueio a sobrancelha para ele.

- Está tudo bem, eu também não deveria – ele me interrompe.

- Eu já conversei com Mateus e será esquecido tudo que aconteceu ontem, até porque ele está em nossa casa e é meu sócio – ele fala – também não irei mais me envolver com ninguém em público.

- Ok – eu respondo – não irá se repetir o que aconteceu ontem.

- Eu acredito que sim – ele responde me olhando e eu o encaro.

- Maria Alice tem natação após o almoço e eu preciso arrumar tudo para levar ela – eu falo me levantando.

- Espera – ele fala – sobre as coisas que você me disse ontem a noite – eu o encaro.

- Perdão, mas eu não lembro muito do que aconteceu ontem a noite, apenas das coisas quebrando e da Maria Alice entrando no quarto – eu falo mentindo para não render mais o assunto.

- Certo – ele fala. – O contador me ligou dizendo que tem umas compras estranha em seu cartão, que você não é acostumada a fazer.

- Ele detalhou o que era? – eu questiono.

- Não – ele fala – apenas as lojas – ele pega um papel e me entrega – só preciso dar um ok se foi você para o cartão não ser bloqueado – eu encaro os papeis vendo que era os materiais que precisava para o curso que eu iria começar a fazer escondida.

- Fui eu sim, foi algumas coisas que Maria Alice queria em uma papelaria – eu falo.

- Papelaria? – ele questiona.

- Essas coisas enfeitadas, bonitinhas que toda criança acha legal ter sem saber o que é – eu falo – e alguns jogos que compramos para jogar – ele assente.

- Certo – ele responde.

Eu e ele nos encaramos e Jonas está muito quieto e calmo, ele está com o semblante cansado e parece realmente ter dormido pouco. 

- Eu vou para empresa, tenho uma reunião com Mateus e outros sócios – ele fala – voltamos para o jantar.

- irei esperar – eu falo dando um sorriso fraco.

A gente já vivia em um clima muito estranho e ruim, mas hoje tinha superado todos os outros dias.

Eu estou sentada sobre o tapete brincando com Maria Alice.

- Esse vai aqui – eu falo ajudando-a a colocar a peça para terminar de montar o grande castelo da princesa em lego, ela sorri.

- ficou lindo mamãe – ela fala.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O SÓCIO DO MEU MARIDO