O SÓCIO DO MEU MARIDO romance Capítulo 31

Alicia Rogers narrando

Eu paro o carro na frente de casa e tiro Maria Alice que estava dormindo, levo ela para o quarto e vejo a hora vendo que era 16h, deixaria ela dormir mais uma hora ou duas e depois acordaria ela.

Eu me sento na frente do computador e começo a escrever os resumos e as fichas que as editoras tinha me enviado e uma delas era daqui de Nova York e eu me interesso bastante por ela. Eu não iria conseguir ir embora do país sem que Jonas assinasse, mas confesso que queria muito voltar para Alemanha, para casa do meu pai e levar ele junto, eu queria levar ele vivo e acordado.

Além de Maria Alice, eu também precisaria ter independência financeira para pagar os custos do hospital do meu pai que era bem alto e isso também me fazia pensar se eu iria conseguir sair desse casamento por contrato, mas ainda faltava alguns meses e a minha esperança que durava já oito anos ainda se mantinha de que meu pai iria acordar. Agora lembrando do meu pai eu me lembro da nossa casa, ela era casa própria e todos esses anos ela está lá parada e eu podendo alugar ela, na verdade eu nunca pensei nisso.

Eu escuto barulho de carro e vejo que era Jonas chegando, então resolvo descer para conversar com ele se ele sabia como estava a minha casa.

- Jonas – eu falo assim que ele entra – será que podemos conversar?

Ele está com uma cara séria e me encara pensativo e por alguns segundo tinha pensado que a sua mãe tinha aberto a boca para falar algo.

- Se for rápido, sim. Estou com um problema sério na empresa de tecnologia e preciso entrar em uma reunião o quanto antes.

- Eu só queria saber sobre a minha casa – ele me encara – na Alemanha.

- O que tem ela? – ele questiona.

- Ela está alugada, vazia todos esses anos? – eu pergunto.

- Alugada – ele fala – Alicia, no contrato que você assinou, estava lá que a sua casa própria ficaria alugada até que se cumprisse o prazo do contrato, após isso em um tempo de doze meses após finalizar o contrato você receberia todo valor do aluguel cobrado de todos os meses.

- São tantas clausulas no contrato – eu falo.

- Mas está especificado lá – ele fala. – Eu te entrego uma cópia novamente dele depois que eu sair da reunião e você mais uma vez o ler.

- Obrigada – eu respondo. Ele sai em direção ao escritório – Jonas – eu chamo e ele se vira – o que deu o teste de dna?

Ele me olha.

- Negativo como eu imaginei – ele fala.

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