Resumo de 46 – Uma virada em O SÓCIO DO MEU MARIDO de Palomakemm
46 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O SÓCIO DO MEU MARIDO, escrito por Palomakemm. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
decidir ter ela não me procure, só se você doar ela em um orfanato. Depois disso podemos pensar em ficar juntos , antes disso eu não quero saber de você e nem dessa criança – eu dou um tapa forte em seu rosto.
- Você é pior que o Jonas, você é um babaca! – eu grito – como fui me encantar por um homem tão baixo e nojento.
- Eu nunca quis filho se você engravidou a culpa foi sua – ele fala.
- Eu não preciso de você Mateus, eu nunca precisei a minha vida toda – eu falo – ainda mais precisar de um homem babaca, você diz que não quer se prender a ninguem, na verdade nenhuma mulher depois de te conhecer melhor ficaria com você realmente.
- Não cuspa no prato que comeu Alicia – ele fala.
- Infelizmente eu me envolvi com você – eu falo – acreditei em você.
- Tira essa criança e vamos ser felizes juntos – ele fala – é a melhor decisão.
- A melhor decisão é nunca mais olhar para você – eu falo – é isso que eu vou fazer, nunca mais me procure Mateus porque na minha vida você não faz falta e se esse filho for seu, fique tranquilo ele não vai saber quem é o merda do pai dele.
Eu saio andando limpando as lagrimas pelo jardim, eu entro na festa novamente tentando me manter forte, eu ainda tento assimilar as coisas que Mateus me disse, eu não conseguia acreditar que ele tinha me falado todas aquelas coisas e negado a possibilidade de ter um filho comigo.
Capítulo 46
Alicia Rogers narrando
Eu passei o resto da noite ao lado de Jonas enquanto Mateus sumiu da festa, deixando a mulher que estava com ele sozinha.
Jonas não questionou o meu sumiço, mas ele me observava e era claro que eu tento manter a aparência, mas eu estava totalmente decepcionada com o que tinha acontecido. Mateus ainda está em Nova York.
O resto da noite eu me sento em uma das mesas reservadas para Jonas e começo a fazer as contas na minha cabeça e dava bem certinho o final de semana que fui passar no hotel com Jonas.
Eu não sei o que seria melhor, ser o filho de Jonas ou de Mateus, porque se for do Mateus pelo menos ele não iria querer a criança, já se for de Jonas eu renunciai a ela quando assinei o contrato. Minha cabeça só sabia girar e mais girar essa noite.
- Alicia, essa é Patricia – Kayla fala – acredita que seu companheiro saiu e ainda não voltou.
- Olá – eu respondo.
Logo os homens se aproximam da mesa e Patrícia se senta ao meu lado, ela me olha o tempo todo e sorria.
- Patricia você é casada com quem?- O marido de Kayla pergunta
- Estou namorando com Mateus – Ela fala e Jonas a encara.
- A muito tempo? – Jonas pergunta.
- Uns oito meses – ela responde e eu a encaro.
- Tudo isso? – eu questiono – ele nunca falou de você para ninguém.
- Eu me separei a dez meses, então a gente manteve sigilo – ela responde.
- Nossa, bem em sigilo – Jonas fala – e cadê ele?
- Foi buscar algo e ainda não retornou – Patrícia fala – saiu para tomar um ar e depois voltou nervoso e disse que precisava resolver algo para essa noite.
- Alicia também não passou muito bem e foi tomar um ar, você não viu o que aconteceu com ele? – Kayla pergunta e Jonas me encara.
- Não, eu não vi Mateus – eu respondo.
- Alicia – Patricia fala – foi você que ligou para Mateus esses dias e a gente conversou por telefone? Agora percebi e reconheci seu nome.
Jonas leva o copo de bebida na boca me encarando sério e eu fico sem reação.
- E hoje no jardim? – ele pergunta.
- Eu não vi ele, eu juro – eu falo.
- Você está mentindo, eu vi vocês dois discutirem – ele fala- eu vi, atrás de uma árvore – eu respiro fundo.
- Ele me chamou para me dar os pêsames – eu falo mentindo porque Mateus nem serviu para isso – e eu pedi para ele se afastar de mim, porque eu estava feliz ao seu lado. Foi só isso, se você estava observando de longe, percebeu que a conversava não estava boa.
- Mas, você não está feliz – ele fala.
- Não, mas eu menti. Não é isso que você quer que eu faça? – eu pergunto – Não é isso que eu preciso fazer para ficar com a Maria Alice? – eu suspiro – As coisas não precisava ter chegado a esse ponto, se você tivesse dado o braço a torcer pelo menos uma vez em oito anos, se você tivesse parado e me escutado, ficado comigo uma única vez quando eu te pedi. A gente não tem uma convivência civilizada, infelizmente a gente respira o mesmo ar até por obrigação.
- Alicia – ele fala.
- Eu estou mentindo Jonas? – eu pergunto – Uma hora você se preocupa comigo, você me consolou na morte do meu pai de uma forma que eu jamais achei que você faria, se preocupou e me levou ao médico e outra hora me trata com o mesmo desprezo de sempre.
- Esse sou eu Alicia. Eu nunca menti para você como eu sou – ele fala – Se eu quisesse me casar por amor, eu teria me casado, mas eu me casei por contrato e quero me manter assim.
- É difícil acreditar que em oito anos juntos, você não sinta nada por mim – eu falo – você me faz sofrer, você me magoa, você me humilha e mesmo assim eu senti algo por você. Agora, eu que faço tudo, sou educada, te respeito, tento ser a melhor esposa do mundo, você nunca sentiu nada? – ele me olha.
- Você é maravilhosa Alicia – ele fala.
- Em oito anos é o primeiro elogio que você faz para mim – eu falo para ele e ele me encara – eu espero que seja sincero. – ele para o carro. – Eu senti , eu me apaixonei por você Jonas e eu sofri muito por isso, sofri quando você me deixava gravida para ir atrás de outras mulheres, quando Maria Alice nasceu e eu precisava que você me dizer que eu era linda, apenas para eu me sentir melhor. Eu sofri quando vi você beijando aquela mulher na boate, com todas as notícias que saia, com as fotos que eu recebia. Só que acabou Jonas, você conseguiu matar dentro de mim, o sentimento que eu criei por você sem que você mereça, e sabe quando você matou esse sentimento? Quando eu descobri que você agiu de má fé, me fez assinar um contrato no meio do desespero abrindo mão de coisas que eu nem imaginava , não adianta me dizer que me mandou ler o contrato, você deveria ter sido homem e ter me explicado clausula por clausula e você sabe que o seu advogado não me explicou como deveria ser, ele omitiu as cláusulas e você sabe que eu não tinha capacidade de entender nada naquele momento que eu assinei o contrato.
- Você não sente mais nada, é isso que você está dizendo? – ele pergunta.
- Sim – eu falo – você não foi capaz de sentir nada por mim e eu trouxa ainda senti e sofri por você. Hoje eu estou livre desse sentimento.
Ele olha para frente e me olha logo em seguida e eu olho para frente limpando as lagrimas que descia pelo meu rosto, eu tinha desabafado e tirado um nó da minha garganta, ele apenas liga o carro e continua dirigindo.
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