O SÓCIO DO MEU MARIDO romance Capítulo 48

Resumo de 48: O SÓCIO DO MEU MARIDO

Resumo de 48 – Uma virada em O SÓCIO DO MEU MARIDO de Palomakemm

48 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O SÓCIO DO MEU MARIDO, escrito por Palomakemm. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Alicia Rogers narrando

Eu estou algemada, com dois policiais me segurando com Jonas na minha frente segurando Maria Alice esperando uma resposta.

- Pai, manda eles largarem a minha mãe – ela fala nervosa e deixando as lagrimas descerem.

- Jonas, isso tudo está fazendo mal para ela – eu falo.

- Betina – ele chama uma das babás de Maria Alice que ele deve ter trazido junto – leve ela para o carro, está tudo bem meu amor – ele diz para ela.

- Minha mamãe – ela fala.

- Vai com a tia Betina – eu sorrio para ela sem saber se essa seria a última vez que eu iria ver a minha filha – logo a mamãe vai está com você, confia na mamãe – ela assente.

Ela vai resmungando para o colo de Betina e elas vão em direção ao elevador.

- Senhor Jonas, podemos levar ela? – o policial pergunta.

- Eu gostaria de falar com ela antes de qualquer coisa – Jonas fala – podem esperar lá fora.

- Sim senhor – os policiais falam saindo.

Eles me deixaram algemada, Jonas fecha a porta com força e as lagrimas invade o meu rosto, eu só sentia medo dele, medo e nada mais. Ele para na minha frente e me encara, ele parecia buscar as palavras certas para aquele momento.

- Alicia, você está gravida? – ele pergunta.

- Quase seis meses – eu falo e ele me encara – eu descobri no dia que eu passei mal.

- Porque eu não sei disso? – ele pergunta – por que Fernando não me disse nada?

- Eu pedi, eu menti dizendo que faria uma surpresa e escondi a gravidez – eu falo.

- Porque? – ele pergunta.

- Porque eu não tenho direito a essa criança também Jonas, está no contrato que eu serei apenas a barriga de aluguel desse bebê também – ele me olha e eu falo chorando – você tem noção de como eu me sinto tendo esse contrato? De como eu me senti quando eu soube da gravidez?

- Não me interessa – ele fala – você assinou a porcaria do contrato e tinha ele com você durante esses oito anos.

- Eu não li ele e você sabe disso, eu não tinha noção do que eu estava assinando e o seu advogado não me disse nada – eu falo.

- Eu mandei ele ler todas as clausulas e te explicar tudo – ele fala.

- Ele não fez isso e eu não estou mentindo. Eu só tive consciência que eu não direito sobre a Maria Alice quando você me contou – ele me olha – eu jamais abriria mão de um filho mesmo sem pensar em ter naquele momento.

- Esse filho que você espera pode ser do Mateus – ele fala – foi isso que você falou com ele aquela noite, não foi? Por isso ligou para ele. Foi por isso que ele sumiu durante o jantar, não foi?

- Duvido que seja dele, a gente usava camisinha e Mateus rejeitou qualquer possibilidade da criança ser dele – eu falo.

- Esse foi o homem com quem você se envolveu Alicia – ele fala. – foi o homem que você escolheu como perfeito, que era muito melhor que eu. Na primeira oportunidade te rejeitou.

- Vocês dois são iguais – eu respiro fundo – não existe o melhor entre vocês dois. Mateus me iludiu e me enganou e você só me humilha e me faz sofrer, mas de qualquer forma Jonas, eu queria muito que essa criança fosse dele, porque assim eu não teria que te entregar ela – ele me olha – mas essa criança não é dele, a data da concepção é bem quando a gente viajou juntos.

- Eu espero que essa criança seja minha – ele fala – porque eu vou te largar na rua se ela não for, eu vou explanar a sua traição e te jogar no fundo do poço.

- Você já faz isso a oito anos – eu falo para ele – Eu tenho certeza que essa criança é sua e mais uma vez você me tem nas suas mãos, mais uma vez eu estou presa a você Jonas.

Eu abaixo a cabeça e deixo as lagrimas caírem.

- E eu não irei admitir que você me afaste da minha filha – eu falo – Se você ousar mandar me prender ou me mandar para china, eu dou um jeito de acabar com você. Eu estou com você a oito anos e eu sei de muita coisa que você não vai gostar que vá a público.

Ele me encara nervoso.

- Cala sua boca Alicia – ele fala.

- Tira essas algemas de mim agora e eu vou para minha casa junto da minha filha e de você – eu falo – mas, você não vai me mandar para China e para lugar nenhum.

- Eu já falei para você não ousar me desafiar – ele fala.

- Eu estou de desafiando e te ameaçando – ele me olha – eu não irei para lugar nenhum e se você me mandar eu cumpro todas as minhas ameaças.

- É a Ana que tem a porcaria do contrato, não é? – ele pergunta – não é Alicia?

- Não – eu falo – É Pedro – ele me encara – o seu irmão, ele deixou bem claro que não concorda com as tuas atitudes e que ele iria me ajudar.

- Filho da puta – ele fala.

- Você realmente quer me mandar embora Jonas? Quer me afastar da minha filha? - eu falo – Aliás, Pedro tem com ele as mensagens que eu encontrei em seu celular ontem antes de você sair mais uma vez para me trair – ele me encara – e foi por isso que eu resolvi fugir, porque você jamais vai me tratar como eu mereço e vai me valorizar.

Ele me encara e eu sei quando Jonas está furioso, mas está na cara dele que essa luta eu ganhei, não tinha ganhado a guerra, apenas a batalha que já contava e muito.

Ele abre a porta pede para os policiais tirarem as algemas, um dele se aproxima e tira e ele conversa com o outro que apenas concorda com ele, ele tira dinheiro do bolso do seu paletó e entrega para ele.

Eu olho os meus pulsos que estão marcados e ardendo.

Eu desço com Jonas e entro dentro do carro onde está Maria Alice e abraço ela forte, ela me abraça também. Nesse abraço eu senti que ela ficou com medo de me perder, Jonas entra no carro e manda o carro seguir, Maria Alicia chorava em silêncio e eu o encaro querendo que ele perceba o mal que ele fez para a nossa filha.

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